terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Diário d'A-Que-Quer-Deixar-De-Roer-As-Unhas:

Penso que hoje não roí as unhas.
Digo isto porque muito sinceramente me esqueci desta nova resolução, que não é de ano novo. Esqueci-me. E se não o tivesse esqecido de qualquer forma antes, teria-me esquecido agora.
Porque é que ainda me fazes isto à palpitação do coração?
Diário d'A-Que-Quer-Deixar-De-Roer-As-Unhas:

Começo aqui um esquema alternativo para ver se deixo de roer as unhas.
Vou comprometer-me a estatelar aqui as provações que os meus pobres e miseráveis dedos vão passar.
Hoje apeteceu-me deixar de roer as unhas.
Afinal como diz o outro, 'é fácil! já o fiz umas quantas vezes!'.
É desta. Como foi das outras vezes até recair.

Hoje deixei de roer as unhas.

sábado, 27 de dezembro de 2008



Para ser mais perfeito, só se quizesse ser astronauta. ahaha x)


Um 2009 ao gosto de cada um!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

É preciso mesmo gosto.
É preciso mesmo almejar.

É preciso querer mesmo voar.
Eu quero.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Pesam os olhos. Pesam mesmo tanto.


Mas quem quer voar por gosto, não cansa... ou cansa menos... ou aguenta com o cansaço.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

You'll come back
When it's Over

No need to say Goobye

sábado, 15 de novembro de 2008

E parece que aqui venho de semana em semana, no dia da tentativa de fuga ao dever desde a hora de almoço ao final de tarde.

Hoje foi Álgebra Linear.

De Linear, só mesmo a Álgebra.

E não linearmente se vai, umas vezes esquecendo-se o olhar para a esquerda e para a direita.

sábado, 8 de novembro de 2008

antes de Cauchy.

depois de Cauchy.







E é isto.

sábado, 25 de outubro de 2008

O primeiro teste do curso que me ficava na cabeça quando a pousava na almofada, ao final de um dia de provações.

O primeiro de muitos.
Esperemos que o primeiro de tantos.
O continuar de um percurso.

Só desejo ter sempre este amor pelo curso, para 'combater sem cuidar das feridas' enquanto me dedico a 'trabalhar sem procurar descanso'.

domingo, 19 de outubro de 2008

Não sei.
Sinceramente não sei.

Nem sei se é bom ou mau não saber.



Saber o quê?

sábado, 11 de outubro de 2008

Não é só mais um mail:

Se cresceste nos anos 90...

- Ainda te lembras de quando valia a pena acordar cedo para ver desenhos animados;
(e que bem sabia a mistura dos desenhos e do sono, o despertar com as cores)

- Sabes de cor a música de pelo menos 4 canções da Disney;
('-vê o que acontece. -o quê? -e o que vem depois. -oh.. -estes pombinhos vão-se apaixonar.. ficamos só nós doois', 'hakunamatata, é tão fácil dizer! hakunamatata, sim vais percebeer' .. não são simples músicas, são hinos)

- Fazias aquelas coisinhas de papel para ver com quem é que te ias casar e os 'quantos queres?' ;
(e as luas-de-mel, que eram todas nas caraíbas)

- Cantavas as musicas das Spice Girls, mas não sabias bem o que é que estavas a dizer;
(ifiuanabimailavar)

- Sabias que a Power Ranger cor de rosa e o verde ainda iam acabar juntos;
(era mais a rosa e o vermelho, isso e a sailormoon e o marcarado)

- Não perdias um episódio do Dragon Ball;
(dragon baaall, zê zê zê)

- Tiveste, pelo menos, um Tamagotchi;
(e o desgosto que foi quando o preferido ganhou asas)

- Sabias as músicas dos Onda Choc de cor 'ele é o reiii, eiii, eiii'
(por acaso nem por isso)

- Ainda és do tempo em que a Anabela cantava 'quando cai a noite na cidadeee'...
(essa música.. horas a trauteá-la)

- Brincavas aos Polly Pocket!
(e que são feitos desses magn+ificos brinquedos? daqueles que se punham na mochila e faziam as delícias dos tempos mais que livres no atl)

- Ainda te lembras da coreografia da Macarena;
(isso é uma constante na vida)

- Gritavas 'Olhós namorados, primos e casados!';
(foram à igrejaa..)

- Choraste quando o Mufasa morreu e, se for preciso, voltas a chorar se voltares a ver o filme outra vez;
(é triste, mas ele agora está no céu, para onde todos os grandes reis vão)

- Tururururu Inspector Gadget Tururututu!
(tanatanatanataa)

- Ainda te lembras de ver a tua mãe ou a tua avó a chorar a ver o 'Ponto de encontro'
(e ainda me lembro do tédio que era ter de ver esse programa)

- 500 escudos dava para tanta coisa!
(gomas da dona paulaa.. ahaha)

- 'Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!'
(heróis de banda desenhada pelos saltos e muitos trabolhões)

- Todas as tuas decisões importantes eram feitas com um 'pim-pu-ne-ta'
(..farinha farela, fora! vai-te-em-bo-ra!)

- 'Velho' queria dizer qualquer pessoa acima dos 17 anos;
(ok, next)

- Conhecias pelo menos uma pessoa que tinha daqueles ténis com luzinhas!;
(eish, eram tão fash! ahaha)

- Quando ias ao cabeleireiro, a tua mão dizia-te que ficavas linda/o de 'poupa';
(hum?)

- Querias sempre um Push-pop e a tua mãe nunca te queria dar porque ficavas todo a colar!!!;
(mas acabava por ter o push-pop, e ficar toda a colar, e como era giro ficar a colar)

- Levaste pelo menos um sermão por teres colado o teu 'pega-monstros' ao tecto da cozinha;
(se já não tivesse sido pintada, a parede do quarto ainda lá teria a impressão de um belo exemplar de pega-monstro)

- Trocavas tazzos e matutolas;
(quantos intervalos nisso)

- Vias o Zig-Zag, e o Buereré;
('inteligente é com o I, i i i, ooo depois do O vem o AEIOUU')

- Vias o Riscos, no canal 2, e sentias-te muito mais crescida;
(aquilo era tão à frente.. ahaha)

- Achavas piada ao 'quarto-escuro';
(que saudades da altura onde cabíamos nós e mais uma dúzia de amigos ou colegas - que na altura era o mesmo - no quarto do aniversariante)

- Respondias aos insultos com 'quem diz é quem é!!';
(e a isso só havia uma resposta: mariquinhas pé de salsa!)

- Lembras-te de ver os Simpsons e de não perceberes porque é que, sendo desenhos animados, não tinham graça nenhuma;
(só me lembro de sentir grande afinidade pela meggie)

- Viste o Rei Leão, e os 101 dálmatas;
(ambos umas.. sei lá.. 102 vezes)

- Já te apercebeste que já não és uma criança, e que sabe bem recordar os momentos que já passaram...
(aperceber aperceber.. vá, sim.. mas realizar a ideia.. dói às vezes)


É saboroso de ler. :)

sábado, 20 de setembro de 2008

Mas a facilidade da anterior dedução não implica necessariamente que assim se caracterize o caminho até lá.
Alguém um dia disse algo semelhante à ideia de que 'a maior das caminhadas começa pelo primeiro passo'. E nestas alturas de passos número um percebe-se a profundidade da expressão.
Parece querer assustar, parece querer fazer tremer a alma, parece querer fazer o ser correr e esconder-se, encolher a essência... O primeiro passo é tremendo. Ou tremendo é o momento antes do primeiro passo? Ou tremenda é a estadia no modo de caminhada?
- Que significa tremendo?
- Pois, depende da frase. Diz-me lá a tua frase, para ver se percebo o sentido.

E toda a vida é assim.
Isto agora parece algo enorme. Para mim, para a recém chegada, é mesmo algo enorme.
Tanta coisa que não sei. Assusta perceber esse facto cada vez melhor, assusta mesmo. Mas é com a adrenalina que os sustos e as alturas injectam no corpo que eu gosto de viver.
Veremos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Simples,
a direcção a seguir é uma:
a do Horizonte.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mas por que motivo é o código tão, mas tão tão, chato de estudar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo.
Para ser popular é indispensável ser medíocre."
Oscar Wilde

Hmm... Desconcertante.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"«59,6 'qualquer coisa'.
Capacidade de voo muito acima da média nas mulheres.»

O significado disto é... não sei.
Foi testado com... não sei.
Não tenho certezas de como nem porquê. Não estava à espera de nenhum resultado específico. A única coisa que podia ter era uma tremenda espectativa. E a espectativa lá esteve.
Foi tudo pelo melhor.
Correcção, foi tudo muito positivo. Porque saber o que é ou não melhor é tão mais difícil. É essa a parte que cabe a mim tentar apenas prever, e logo decidir o que virá nos próximos anos. Decidir o que quero da vida.
Não sei se vou escolher bem, não penso haver forma de saber qual a escolha certa a fazer, porque isso só vivendo cada uma das opções. Mas vida só há uma para cada ser, dizem.
Dizem também que ter muito por onde escolher é uma situação complicada. Pois eu estou numa situação complicada. Só há que agradecer pelo gigantesco número de escolhas possíveis, só há que agradecer por poder optar. O certo ou errado vem depois, quando se pensa que anos vividos são poder adquirido para dizer se algo foi correcto ou não nos anos passados. Agora é ter os olhos vendados e mesmo assim seguir em frente, escolher esquerda, direita, retaguarda. Agora é arriscar, tomar a vida como gole que se quer refrescante e revitalizador, agarrar o copo com esperança e motivação, sem saber o que ele trás dentro.

O sonho é uma constante da vida.
A Motivação.
«Qual é a sua Motivação?»

Tive de arriscar dizer qualquer coisa. Mas quem é que sabe palavrear sua motivação?
O 7-Sóis e a 7-Luas não precisavam de pensar nestas coisas.

Se um defeito meu é ser orgulhosa, estou orgulhosa dos resultados que me foram transmitidos. Não posso mentir e dizer que não, que não me encheu o coração, e o ego talvez também. Encheu. E mesmo sem certezas do que significa, sem certezas quanto ao futuro...

Sem verificar bem o paraquedas que levo paras as eventualidades, vou.

No 200."
Quarta-feira, 21 de Maio de 2008


Engraçadas as voltas da vida.
Talvez mais curiosas do que engraçadas, mas de qualquer forma, interessantes. Daquele interesse de espectador, distanciado.
Naquilo pelo que mais me interesso não falhei. Foi na fraqueza que de certa forma cedi. Cedi ao cansaço, e ao desânimo. Terminei as provas daquela etapa, conclui todas, todas. Apesar de tudo, ou nada, fui até ao final daquela fase, entreguei-me, se não dei tudo de mim foi porque não assimilei naqueles velozes momentos que o não estava a fazer.
As portas continuam todas abertas, e as janelas escancaradas à brisa de Outono que está para chegar.
Não foi um fim.
Foi uma experiência muito positiva, e faz parte da vida aprender a cair, para ser capaz de levantar o rosto e retomar o passo, quer seja ele de corrida de fundo, meio-fundo, ou um passeio tranquilo.

domingo, 24 de agosto de 2008

Tenho saudades,

do meu Piercing.
Já não me assustas como antigamente.
(Graças a tudo o que existe de sano.)

sábado, 23 de agosto de 2008

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“ Paralelos que se encontram no infinito...”.
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Dois - Errante

Pablo Neruda

sábado, 16 de agosto de 2008

Por morrer uma Andorinha
Não acaba a Primavera.

sábado, 9 de agosto de 2008

Voltei. Voltei.
Repito porque tenho de ganhar consciência disso, de que voltei. Voltei.
Não se tem tudo nunca, nunca. Não se ganha sempre, nem se ganha tudo. E é assim a vida, para o bem e para o mal.
As asas, essas são minhas, e não é um corte de penas que me irá impedir no voo. Não será um não que me vai derrubar na descolagem. As asas podem ser aparadas na tentativa de levar a voos rasos, mas renascem, as asas vão voltar a estar prontas para o voo.

Entretanto voltei. Voltei de tanta coisa e de coisa alguma, tudo ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo tudo tão dividido. Voltei.
E a lição é que numa cabeça ocupada não entram tantas ideias parvas.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Eagle in the dark
Feathers in the pages.
Monkeys in my heart
Are rattling their cages.

Found a way to blue
And another ghost to follow
Said “it’s only up to you
And that’s the hardest pill to swallow.

You never get to choose
You live on what they sent you
And you know they’re gonna use
The things you love against you

One foot in the grave
One foot in the shower
There’s never time to save
You’re paying by the hour

And that’s just the way it goes
Falling awake
And that’s just the way it goes

Slipping through the bars
Aware of the danger
Of riding in the cars
Taking candy from strangers

And it’s never out of hand
Never out of pocket
I’m supersonic man
Do you wanna buy a rocket?

And that’s just the way it goes
Falling awake, falling awake
Oh that’s just the way it goes
Falling awake, falling awake

Eagle in the dark
Feathers in the pages
Monkeys in my heart
Are rattling their cages

I could learn to play the game
I could learn to run the hustle
If I only had the brains
The money or the muscle

- Falling Awake

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Se me pedissem para arriscar algo bonito, assim como que vindo de um livro com uma história daquelas, arricaria telepatia. Mas penso que qualquer coisa que tenha sido, foi bonita. Peço desculpa, o tempo verbal não está correcto: "mas penso que qualquer coisa que seja, é bonita". Sinceramente, o tempo verbal não interessa agora para nada.
Se as coincidências não existem? Não sei. Sei que surgiste como luz ao fundo de um túnel, como calor reconfortante no Inverno mais rigoroso, como brisa fresca no Verão mais sufocante.
Nem sei bem se és tu, ou o que representas. Penso que não quero saber da diferença entre as duas opções enquanto sinto ainda o efeito deste pequeno e inofencivo mas despertante sismo.
Parece agora que estamos num daqueles jogos. Não tenho nada a perder, e tu?
Voltei a lembrar-me. É tão doce a sensação de novidade, de interesse, de novo interesse.
Parece que queres voltar a ligar.
Liga.

sábado, 26 de julho de 2008

Não sou pessoa de desistir.
Não posso desistir.
Não vou desistir.
Nem sequer quero saber o que é desistir.
Pelo menos não no que trata dos meus sonhos e objectivos.
Já faltou muito mais. Já esteve tão, mas tão, mais longe.
Já foram muito mais obstáculos. Já percorri uma parte importante do percurso.
E posso não ter feito as coisas da melhor forma, posso não ter sequer chegado às espectativas. Mas agora estou aqui, e no dia marcado lá estarei para enfrentar os medos e anseios.
No dia marcado lá estarei, corra bem ou menos bem. Será como terá de ser.
No dia marcado lá estarei.
Foi, ou é, uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo reconfortante. Como se renascesse um pouco da minha fé na humanidade, no Ser.
Não sei bem o que aconteceu, efeitos químicos, histórias transcendentais... nada interessa realmente. O principal é que voltei a acreditar em algo que não encontrava há algum tempo.

E volto a repetir:

E parece ir tudo tão bem
que até dá medo mecher muito,
para não estragar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

(d'aqui)



E parece ir tudo tão bem
que até dá medo mecher muito,
para não estragar.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Falta menos de 24h, e termino a minha parte do secundário.
Das 17h às 20h, e depois termino.
Às 22h parto, volto domingo à tarde.
Segunda-feira os senhores que decidem quem ganha as asas da F.A.P. querem ver da minha saúde, verificar se aguento com as asas?
Até lá.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

E mais assim virão.
Ainda há dias aqui rascunhei que a vida é injusta. E é.
Mas a justiça divina está tão, mas tão tão acima desta terrena. E o texto da vida está mesmo acente em linhas acidentadas, é o que se diz.
E tenho tão pouco na vida a lamentar. Correcção, é tão ingrato dizer que tenho o que seja a lamentar, por isso: e tenho tão pouco ou nada na vida que desalente o espírito.
A passarola pode encontrar ventos adversos, pode até cair, partir uma asa, mas não há imprevisto sem solução. Àqueles-Que-Querem-Voar não pode faltar a vontade. Mas a sua própria, porque não é justo tomar posse da dos outros, e para injusta já basta a vida. Que provavelmente não é injusta, mas sim incompreendida, como afirmava Pessoa que deveriam ser os génios, incompreendida nos seus desígnios.

E há que não esquecer uma coisa: é Verão!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Quinto Império

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz -
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,
Europa - os quatro se vão
Para onde vai toda a idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?

Fernando Pessoa, Mensagem



Não é possível dissecar coisas transcendentes.
Mas o programa do ministério insiste em que tentêmos fazê-lo.
E nós temos de fazer os que os senhores mandam, se não, qual pirraça de criança, não podemos continuar a busca do Quinto Império que cada um tem em si, que é pessoal e colectivo, transmissível e intransmissível, subjectivo e objectivo. Que é o que a motivação de qualquer um o faz ser.
Tenho de voltar à tortura que é o esventrar a que o programa de português nos obriga.

A obra acima é...
Algo que está para além do que quaisquer palavras possam definir.

sábado, 5 de julho de 2008

De hoje a um mês menos um dia.
Rio Frio, Regional, Golfinho, Verão, muita gente, muita coisa, pouco tempo.

De hoje a um mês menos um dia.
Decisões, opções, novas aventuras.

Eu acreditava que estava livre dessa história da indecisão quando chegasse ao final deste ciclo. Via tanta gente cheia de questões, dúvidas, indecisões, e era tão grata por saber o que queria para mim.
Agora os tempos que uso nestas frases são os pretéritos.
É tão injusto só viver uma vez.

domingo, 29 de junho de 2008

Apetecia-me ser incomodada por um estômago às voltas com o simples vislumbre da cor de um olhar. Mas parece-me que a última vacina ainda tem os anti-corpos a correr nas minhas veias, (visto assim, o sentido literal até tem sua graça).

"Sou Maior e Vacinada."
Vejamos: vacinada estou; maior, falta-me pouco.

"Senhor doutor, quando é que volto a ficar doente. Sim, doente dessa doença que se caracteriza com sintomas de cegueira, esquecimento, abstenção do mundo real, tonturas, vertigens, enjoos, suores frios, contracção involuntária dos músculos faciais em forma de sorrisos que enchem o rosto por completo, perda de consciência e/ou controlo sobre os próprios actos... e outras coisas que mais. Quando senhor doutor? Qual é a validade destas vacinas que não nos consultam para entranhar no corpo? Alguma vez vou recuperar senhor doutor? Diga-me a verdade, eu quero saber se vale a pena ter esperança! Ou então diga-me algo bonito."

Se não faz sentido, não lamento.
Somos seres assim. Ainda há pouco li uma visão acerca da diferença entre o quere e o ter, o querer e o desejar.
Aí se vê (quase) tudo.

sábado, 7 de junho de 2008

Em momentos destes sinto-me diferente. Diferente da multidão.
Não são momentos maus, e o diferente não é dos que elevam o ego.
É uma diferença estranha, que espero não lamentar nunca.
Há-que aceitar diferentes formas de estar.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Ainda há dois dias atrás estava eu a pensar que dos 6 meses aos 2 meses que faltam para a maioridade foram poucas horas de distância, e dizem-me hoje que terminei o secundário (vá, não vamos pensar nos exames).
Terminei? Acabaram 12 anos assim? A esta velocidade?
Como é que é possível? Só passaram umas semanas e dizem-me que já não tenho 6 anos, e que já há muita, muita coisa que tenho de ter aprendida, e que... já passaram 12 anos?
Como? Importam-se se repetir?
Melhor pensando; não, não repitam por favor, isso só torna o fechar do ciclo algo mais real.
Tanta gente, tanta coisa, tantos momentos... tanto tudo e tanto nada. Tanto para ficar na memória, que tão pouca coisa fica.
Sou naturalmente nostalgica, e vejo fins de ciclos em tudo. É um facto.
Gostei deste ano, mais do que dos outros dois juntos, é outro facto.
Ainda há muito, muitos outros ciclos pela frente. Venham eles!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Se tu fores o meu final, eu serei o teu começo.

Não, não estou
Pronta a saltar de cabeça contra o mar.
Não me peçam para ter razão.



Não mesmo, por favor.
Não queiras que eu tenha razão.

sábado, 24 de maio de 2008

- Quero estar contigo pah.

- Eu também quero estar comigo. Onde é que eu ando pah?

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quando parece que se tem tudo.
Quando se afastam as vozes e os sorrisos.
Fica um vazio que não se entende.

Não me entendo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

«59,6 'qualquer coisa'.
Capacidade de voo muito acima da média nas mulheres.»

O significado disto é... não sei.
Foi testado com... não sei.
Não tenho certezas de como nem porquê. Não estava à espera de nenhum resultado específico. A única coisa que podia ter era uma tremenda espectativa. E a espectativa lá esteve.
Foi tudo pelo melhor.
Correcção, foi tudo muito positivo. Porque saber o que é ou não melhor é tão mais difícil. É essa a parte que cabe a mim tentar apenas prever, e logo decidir o que virá nos próximos anos. Decidir o que quero da vida.
Não sei se vou escolher bem, não penso haver forma de saber qual a escolha certa a fazer, porque isso só vivendo cada uma das opções. Mas vida só há uma para cada ser, dizem.
Dizem também que ter muito por onde escolher é uma situação complicada. Pois eu estou numa situação complicada. Só há que agradecer pelo gigantesco número de escolhas possíveis, só há que agradecer por poder optar. O certo ou errado vem depois, quando se pensa que anos vividos são poder adquirido para dizer se algo foi correcto ou não nos anos passados. Agora é ter os olhos vendados e mesmo assim seguir em frente, escolher esquerda, direita, retaguarda. Agora é arriscar, tomar a vida como gole que se quer refrescante e revitalizador, agarrar o copo com esperança e motivação, sem saber o que ele trás dentro.

O sonho é uma constante da vida.
A Motivação.
«Qual é a sua Motivação?»

Tive de arriscar dizer qualquer coisa. Mas quem é que sabe palavrear sua motivação?
O 7-Sóis e a 7-Luas não precisavam de pensar nestas coisas.

Se um defeito meu é ser orgulhosa, estou orgulhosa dos resultados que me foram transmitidos. Não posso mentir e dizer que não, que não me encheu o coração, e o ego talvez também. Encheu. E mesmo sem certezas do que significa, sem certezas quanto ao futuro...

Sem verificar bem o paraquedas que levo paras as eventualidades, vou.

No 200.

domingo, 18 de maio de 2008

O bom tempo é de quem o quizer!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O bom tempo és tu!



estas tampas de iogurte são verdadeiros oráculos.

se bem que... já olhaste para a janela hoje?
o tempo tem estado esquisito.

domingo, 11 de maio de 2008

“no meu tempo é que era bom”

(...) indigna ver tanto moralista à solta culpabilizar e criminalizar a gente jovem, tratando-os genericamente como malfeitores e acusando-os de ser o mal da nossa escola e já agora da sociedade e quase sempre fazendo-o com o inevitável considerando “no meu tempo é que era bom”, havia ordem, reguadas e, se preciso, bofetadas e murros. Isso sim, era disciplina e educação:
Leonel Moura in negocios.pt

Lá está.
Leave that kids alone

Estes miúdos não são mais mal comportados do que nós o fomos no nosso tempo. Não são criminosos em potência como agora se pretende com uma extrema leviandade. Têm, e ainda bem, outras referências, outros interesses, outras ambições. Vivem num planeta diferente. Já agora, um planeta na maioria dos aspectos bem melhor do que o das nossas adolescências. Por isso e como diziam os Pink Floyd: “deixem os miúdos em paz”.
Leonel Moura in negocios.pt

Não foi isto que tentei rascunhar há uns tempos? Foi sim.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Y: O teu mal é não confiares em ninguém.

X: Não confiar em ninguém? O que é que isso tem agora a ver?

Y: Tudo.





Talvez. Tudo.

Mas não me apetece vê-lo como um 'mal'.
Agora apetece-me confiar em mim.
Digamos que é algo que faz falta de quando em vez.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Não sei.
Não sei mesmo.
És-me especial, espero que saibas disso.
Devo-te mais, talvez.
E agora? Não sei.
Este agora é tão prolongado.

Hoje arrepiou-me o teu olhar.
Um arrepio doce.

domingo, 4 de maio de 2008

Li há pouco:

O que é que na tua vida vale a pena esperar?

Fica a pergunta aqui.
A resposta guardo-a eu.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

"Tudo tem um preço, e se quero essa ausência de limites tenho a minha dívida a pagar.
Pois que seja.
Hoje não me importo, hoje não quero saber das coisas definidas e seguras.
Por hoje não.
Hoje gosto do teu olhar."





La La La

Rascunhei aquilo um dia, aqui mesmo.
Poderia ter rascunhado aquilo ontem, anteontem.
Mas hoje não sei de que olhar gosto.
Ou gostava de não saber.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

É nestas coisas que um grupo de rapazes se destaca de um de raparigas.
(Generalizar!, generalizar... é mau, feio, e extremamente incorrecto a todos os níveis, mas quem rascunha sou eu, e agora apetece-me, só para explicar a ideia... enfim.)
Como tão depressa se pode criar um 'grupo de amigos'. Tudo coisa simples, tudo não profundo (ou não), tudo sem complicações ou compromissos, sem obrigações ou regras.
Basta um número superior a um, basta uma disposição simples à boa disposição, basta uma ligeira descontração. E o resultado são tardes (ou pedaços) interessantes, bem humoradas, repletas de momentos puramente simples.

Soube bem.

domingo, 20 de abril de 2008

Dizem que quem corre por gosto não cansa.
Só espero correr sempre por gosto.
Só espero nunca me cansar verdadeiramente. Porque refilar, refilo muito, mas é bom não saber o que é o verdadeiro cansaço. É bom dizer que se está cansada da vida, mas sem o sentir verdadeiramente.
É bom suportar as coisas menos boas do mundo, mas continuar a deitar tarde por um projecto que provavelmente nem vai ganhar.
É tão bom ter de acordar cedo, tão cedo, e na manhã seguinte ter-se um fruto para observar.

É bom o desgaste da vida. É sinal de vida.
Quero correr sempre por gosto, e nunca, mas nunca, sentir verdadeiro cansaço.

terça-feira, 15 de abril de 2008

' (...)O amor é como os Bilhetes de Identidade.
E é. Uns perdem-se mas depois podemos pedir 2ª via e tudo continua ás mil maravilhas. Outros renovam-se em perfeita quietude, uma vida inteira. Outros perdem validade, ponto. E já se sabe que usar um BI depois da data da validade ter expirado pode até passar incólume uma, duas, três vezes o que for. Mas não está certo e pode dar sarilho.
O melhor é saber reconhecer quando o prazo de validade expirou. E esse prazo não é necessariamente a morte. Até que a morte os separe...? Nem sempre.
Até que o fim do amor os separe, é o que é.
Para que possam, mas cada um por si, viver felizes para sempre.'

(d'aqui)



Será? Talvez sim.
Talvez o que eu não saiba é ver a data de validade. Ou tal não existirá?
Hoje apeteceu-me esquecer tudo aquilo que tentei incutir em mim.
Mas o nosso percurso é demasiado complicado.
(Quando é que deixaremos de pensar em demasia?)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

«Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.

Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os 'Morangos com açúcar', só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.

Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos - bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.

Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ª ministra - que não entra numa escola sem avisar - é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas).

Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!

O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.

Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.

Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.

Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.

E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.

E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.

Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.

Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.

E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.

A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.

A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.

A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.

E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.

E nós deixamos.»

Alice Vieira, Escritora





Realmente... somos tão concentrados na nossa magnificidade que tudo o que não é nosso deixa de ter qualquer aspecto positivo. Incluíndo as gerações posteriores.
Pois, este tema das escolas está mais que mais que batido, é a realidade. Assim sendo não vou acrescentar o que quer que seja aos comentários acerca do mesmo. Mas não gostei, simplesmente não gostei de ler esta triste generalização.
As generalizações são isso mesmo, tristes. São pobres e carecem de personalidade.
São tristes, as generalizações. Não lamento ser dessa geração de ecrã, aliás, não lamento ser desta geração a que aqueles que dela não fazem parte já muito chamaram, mas que em nada são acertivos, pois cada tem entendimento da sua própria, e não doutra, geração. Se entendo a minha geração, realmente penso que não. Mas duvido que quem quer que seja a entenda se vier de espada em punho, qual templário atacando heresias.
Nascemos em tempos diferentes, ou será que agora também vêm contrariar a constatação de que "os tempos mudam"?
Nascemos em tempos diferentes, com exigências diferentes, com vivências completamente diferentes. Não podem exigir fornadas de gerações iguais às do início do século XX! Podem ter sido muito bons anos no que toca a existências, mas o tempo verbal é esse mesmo.
Provavelmente também direi daqui a uns anos que "antigamente é que era". Aliás, a diferença entre ter nascido dos finais dos 80, início dos 90, e o ter nascido meia dúzia de anos depois é incrível, e no entanto da mesma geração se trata.
Não se pode generalizar. E a minha geração do "Dragon Ball" que agora já é do "Ecrã", (diga-se de passagem que é uma geração que muda de nome de ano a ano, o que em 25 anos dá muito nome), é a geração que futuramente será a geração a governar e dirigir o país. Será que vamos fazer muito pior figura que a geração anterior, tão digna que é?
De alguém que pertence a uma geração jovem, por isso mesmo uma geração má; ou simplesmente de alguém que estava no estado "do contra", que será algo provável.
Já pensei, disse e acreditei tantas vezes...
Todas sinceramente. Todas definitivamente irremediáveis, que me apagavam a réstea de esperança de conto de fadas infantil.
Mas tu não perdes a capacidade de abalar todos e quaisquer alicerces que eu possa construir, por mais consistentes que os considere. Nunca, essa tua facilidade de me derreter, mesmo quando o frio é cortante, nunca a perdeste. E talvez essa seja "uma verdade inconveniente".
Mesmo que esse efeito borboleta passe no segundo seguinte, ou até me passe despercebido... a verdade é que de certo modo, mais tarde ou mais cedo, sinto a sua onda de destruição. Mesmo que fraquinha, continua a ser de carácter destrutivo, a onda.
Pensava mesmo que estava livre. Mas no profundo-assim-nem-tão-profundo, sabia que só me estava a tentar enganar... Um dia será mesmo verdade, e nesse dia vou lamentar a perda, talvez.
Por enquanto vamos sofrendo assim abalos momentânedos... coisas do segundo, que depois passam, e fica só o rasto que deixam no registo do ritmo cardíaco... na vontade de esquecer o mundo envolvente, nas mudanças de opinião rápidas e injustificáveis senão com o sentir...
(E já me ponho a abusar nas reticências... algo que não acontecia há algum tempo.)
Quantas vezes aqui jurei nunca mais gastar tempo, batimentos cardíacos, teclados de pc's e tinta contigo e com os efeitos teus em mim?
Quantas vezes...
Mas não seria sincera se não dissesse que o teu sorriso é capaz de me domar. Não gosto do facto disto ser verdade, mas parece que há dias em que assim o é. Não são todos, mas alguns (os dias).
E verdade é também o facto de que daqui a cinco minutos vou discordar de tudo isto, e achar um verdadeiro desperdício de tudo, estas linhas.
O meu vício de ti é agora apenas um vestígio... existe porque; como a maioria dos viciados em algo, quando confrontados com o seu objecto de vício, tendem a ceder um pouco, mesmo que não regressem aos modos antigos, uma parte de si é parte do vício, e o seu confronto com a sua parte perdida, separada em nome do bem próprio, da saúde e sanidade de quem quer que seja o viciado; também o nosso confronto directo faz, quando mais directo, faísca.
Tenho a mente pesada agora, e acho que este longo rascunho é filho do sono.
Boa noite aos viciados que estão por obrigação da vida, separados de parte de si.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A chuva de ontem também me soube bem.
Só quero continuar a dar valor ao tempo estranho, apesar de tudo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008


Soube tão bem, a chuva de hoje. Mas tão bem.
Ensopou o corpo e lavou a alma. Acordou o ser.
E foi tão pura a sensação da água a passar pelo rosto, do cabelo encharcado.

A chuva de hoje soube tão bem.


(photo from here)

segunda-feira, 31 de março de 2008

É quase pecado o que se deixa.

FOI quase pecado.
E agora é simplesmente um quase-pecado que cada um tem na sua história.
Agora é apenas uma visão tua e minha, dividida em duas formas que um dia talvez olharam na mesma direcção e sentido.
Hoje é apenas algo que guardamos - perdão - tu guardas e eu guardo, cada um para si próprio, cada um com a sua forma de ter vivido e sentido algo.
Hoje o olhar até pode ter a mesma direcção, são coisas que acontecem, mas o sentido parece ser algo difícil de voltar a ser o que foi.
Hoje o pecado seria não ter deixado.

quinta-feira, 27 de março de 2008

eras tu a ficar por não saber partir
e eu a rezar para que desaparecesses

era eu a rezar para que ficasses
e tu a ficares enquanto saías

(é quase pecado o que se deixa)

Quebramos os Dois.

domingo, 23 de março de 2008

chocolate look! x)

algo melhor para esta altura de overdose desta substância?
e eu que sou mais pessoa de coisas salgadas...

sábado, 15 de março de 2008

ahaha x)

sexta-feira, 14 de março de 2008

The only thing we share
Is the same sky.
E de certo modo sinto que me tiras um peso

ENOOOORMEEEE

do ser.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Se calhar o que não quero é sentir-me presa.
Não há culpas a atribuir, nem sequer a mim.

Gosto de poder viver um olhar novo a qualquer momento.
Gosto de não saber que olhar encontro no dia de amanhã.
Tudo tem um preço, e se quero essa ausência de limites tenho a minha dívida a pagar.
Pois que seja.
Hoje não me importo, hoje não quero saber das coisas definidas e seguras.
Por hoje não.

Hoje gosto do teu olhar.

sábado, 8 de março de 2008

There's a hole in your logic
You who know all the answers
You claim scence aint magic
And expect me to buy it

And Goodbye Mr A
You promised you would love us
But you knew too much
Goodbye Mr A
You had all the answers
But no human touch
If life is subtraction
Your number is up
Your love is a fraction
It's not adding up

So busy showing me where i'm wrong
You forgot to switch your feelings on
Oh-Oh-Oh
So so superior, are you not?
You'd love a little bit but you forgot

Goodby Mr A
You promised you would love us
But you knew too much
Goodbye Mr A
You had all the answers
But no human touch
If life is subtraction
Your number is up
Your love is a fraction
It's not any more

(Goodbye Mr A)
(Goodbye Mr A)

Goodbye Mr A
The world was full of wonder
Till you opened my eyes
Goodbye Mr A
(Goodbye Mr A)
Wish you hadn't blown my mind
And killed the suprise
Goodbye Mr A
You promised you would love us
But you knew too much
Goodbye Mr A
You had all the answers
But no human touch
If life is subtraction
Your number is up
Your love is a fraction
It's not any more
Just see between the lines.

quinta-feira, 6 de março de 2008

All my bags are packed, I'm ready to go.

terça-feira, 4 de março de 2008

Não roo as unhas há 1 mês.

Faltam 5 meses para ter mais chatices legalmente.

A vida voa.

Eu queria, mas ainda não fui capaz (de voar).
Ou de certo modo vou voando, à minha própria maneira... aos poucos, talvez.

Já achava que era difícil (eu), mas de certo modo esperava que o problema (?) não tivesse um só dono.
Pois, talvez tenha. Talvez a culpa seja minha.
Ou talvez simplesmente não hajam culpas a atribuir.
É só (!) o meu jeito de ser humana. Ou a minha forma de reagir a toda esta humanização do Homem.



Enfim...
Coisas salteadas com coisas salteadas.
Já há algum tempo que abria esta janela, mas em vão.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

So many times I've played around,
I'll tell you now, they don't mean a thing.



Novamente:
e se houvesse uma ligeira alteração na organização dos dias do ano?
continuavam a ter os anos bissextos mais um dia.. mas esse seria o dia de amanhã.
o dia 29, pobre coitado até agora desprezado, passava a fazer parte do calendário de todos os anos.

Boa idea, hum?



(a música é simplesmente uma música bonita, não é mais nada)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

É quase um instinto natural.
Tenho a tendência de chegar até esta janela em branco, que espera, grita por algo.
Mas quando chego até ela sinto-me perdida.
Arrepia-me a minha indecisão ou falta de vontade.
Arrepia-me o turbilhão de pensamentos, ideias, estados, a desorganização que em mim permanece, o oceano que parece não ter fim em que me tento manter à superfície.

Não posso afirmar que tenha sido a primeira coisa que me veio à mente, porque não seria de modo algum verdade. Mas foi algo que me ocupou algum tempo hoje.
Porque é que toda a gente gosta de cumprir com... não são tradições, muito longe disso... pois, com... hábitos? Certo; porque é que toda a gente gosta de cumprir com hábitos?
Porque é que se estabelecem datas a memorar? Porque é que não se guarda espaço na memória apenas para os momentos expontâneos?
Estes hábitos são puro desperdício de espaço, gasto de memória fotográfica com sorrisos que nem amarelos. Ou não serão toda esta perda?
Talvez seja só eu a ver uma coisa semelhante, fruto de uma qualquer ciscunstância ou outra coisa assim...
Mas não será verdade que gastamos demasiado tempo a sonhar, a projectar, a preparar, a realizar, e finalmente a lidar com a desilusão e com a constatação (que nunca é demais nem fica assente a lição) da inevitável e derradeira imperfeição da obra humana?
Porque é que se querem criar circunstâncias tão inúteis e artificiais?
Não sou do contra, só tento ver as coisas por um ângulo diferente. O que não implica que o que julgo ver seja real, mas no mínimo tento, e isso, pelos rigorosos e correctíssimos critérios da E.S. Romeu Correia é suficiente, ou não será verdade? (Não, não é verdade.)

sábado, 19 de janeiro de 2008

"O senso comum é a colecção
de preconceitos adquiridos
até aos 18 anos."

domingo, 6 de janeiro de 2008


"366 oportunidades."
Eu quero todas as minhas.
360 agora, mas não menos oportunas.
Que o Mundo aproveite.
Que todos as usem.