quinta-feira, 29 de março de 2007

São tantos, tão especiais. Cada um único, nem que apenas para si... e para o reflexo, que é o que importa!
Como é que pode ser possível estar ao nível de tantas e tão grandiosas existências? Cada um é uma estrela! (Arde, e arde... maravilhada com a sua própria luz! E que bonita luz! Única! Sim, única num universo cheio de outras estrelas, todas elas com luz única também.)
Lamento, mas sinto-me ofuscada com tão solitárias estrelas polares.



E sabes que mais?
Acho que não, não é verdade que 'um piano é desnecessário'. Pelo menos hoje não me apetece pensar que seja.
E sim, 'ter ouvidos' é bom. Mas não é tudo.
É como o 'amar a natureza': talvez não seja assim tão essencial.
Hoje não gosto desses passados. Talvez porque em dias de maior lucidez consiga perceber que isso tudo não é passado ainda. (Alguma vez será?)
Hoje talvez esteja mais lúcida. Ou então só me apetece muito (muito) contrariar, (ou confirmar o esperado).

domingo, 25 de março de 2007

“You may be delving into your own feelings so that you have a better shot of understanding a current relationship. Perhaps you've been distracted recently, but now you are sinking into the realization that it's not up to anyone else. The choice is yours. You don't even need to tell anyone about your process. Just feel your way into your next phase of emotional development.”





Se o dizem.
“Nem sequer precisa de dizer a ninguém.”
É impressão minha, ou os problemas vêm todos do facto de eu pensar que “nem sequer preciso de dizer a ninguém” o que quer que seja?


Acreditas que tenho saudades? Eu não.
Argh!

quinta-feira, 22 de março de 2007

" Largas-me a vida? " - perguntei.
Ele disse que não.


Claro! De prever era tudo isto, não?
Sei bem como sou, logo, sabia muito bem como ias ser.
Não estou (mesmo) nada feliz por ter conhecido alguém tão (incrivelmente) parecido comigo. Aliás, estou Farta desta situação (e a letra maiúscula dá-lhe entoação, espero).
Cansada de ti! Cansada dos dias sempre parecidos.
Cansada de detestar em ti o mesmo que detesto em mim!
Cansada de estar sempre e constantemente a esquecer o que odeio em ti pelo que tu tens de bom, que é o que eu tenho de bom.
Isto é tão estranho. É como se o que sinto por mim fosse posto em causa. E eu percebo que não me suporto!
Mas disto já eu suspeitava, acho.
O que me está a torcer a alma, a estrangular a respiração, o que me estraga as tardes de sol é esta existência!
Quem é que se esqueceu de partir o molde quando me fez? É que, muito seriamente, essa alma estupidamente infeliz deveria ser responsabilizada pelo mal que trouxe ao mundo.
Com um eu talvez ainda fossemos capazes de sobreviver. Agora, dois?! Isso nem eu suporto!
Obrigada, almas gémeas existem, mas não são para mim.


E volto a repetir:
- Largas-me a Vida? (É que... falo (mesmo) muito a sério!)

quarta-feira, 21 de março de 2007

Primeiro dia de Primavera do ano.
- Bonito, certo?
- Não. Porquê, devia?





Dói-me a alma, e pouco mais.
Porque pouco mais há a doer,
talvez só por isso.

Não gosto da forma como sou inconstante.
Não gosto da forma como não és constante.
Odeio a minha mania de levar as palavras demasiado a sério.
Detesto a tua maneira de levar as palavras demasiado a sério.
Odeio a tua mania de falar de mais.
Detesto a minha mania de falar de mais.

Quero uma vida nova para mim. Longe daqui, a partir do zero.
Desejo tão profundamente nunca ter conhecido alguém tão parecido comigo, que dificilmente alguém o entenderia. (Talvez tu, que sofres do mesmo mal.)

Apagar a memória não era mau pensado.
Odeio mesmo essa tua mania de me saber de cor!
Largas-me a vida?

terça-feira, 20 de março de 2007

"Avião sem asa,
Fogueira sem brasa,
Sou eu assim sem você ."



" Novidades? " - perguntaram-me.

Está tudo tão perfeito, que só de pensar arrepia.
Ás vezes retomo consciência e de duas hipóteses três. Assusto-me, fico com medo ao pensar no inevitável fim que tudo tem, (porque é que a Lei da Inércia não se aplica a mais do que apenas ao movimento dos corpos? devia!); assusto-me, fico com medo ao pensar na imaginação fértil que tenho por vezes, (porque segundo Descartes, não podemos destinguir as realidades corpóreas das apenas sonhadas... é?); assusto-me, fico com medo ao pensar no pouco que sou, e no tom cinzento que tenho o dom de ganhar.
Acreditas se te disser que... Sshhh... (Ouve:)

Não deve haver mais nada a dizer, (também não domino as palavras).

(Só para te lembrares: gosto da forma que tens de me conhecer melhor do que eu, a tua cor é bonita.)

sexta-feira, 16 de março de 2007

" A forma que tens de me conhecer melhor que eu. O discurso perfeito que o teu olhar faz em silêncio. A sensação que é estar longe de ti, sem ti. (...) A aventura que é tudo isto.
O oposto de mim que és em quase tudo. "
(Um dia, numa hora)


Argh. Gostava que neste livro de problemas houvessem as simpáticas páginas de soluções, prometo que só recorria aos resultados para tirar dúvidas, para perceber melhor a 'matéria'. Prometo.





Tal como tu também disseste, " O ser humano é dotado de imaginação. Não é por algo existir na nossa mente que adquire o estatudo inato de realmente existir. "
(Ok... o estatuto inato é recente. A ideia é a mesma. )

Tenho medo da minha imaginação.
Tenho medo da minha ponderabilidade, e do meu baixíssimo senso de aventura.

sexta-feira, 2 de março de 2007