quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

So many times I've played around,
I'll tell you now, they don't mean a thing.



Novamente:
e se houvesse uma ligeira alteração na organização dos dias do ano?
continuavam a ter os anos bissextos mais um dia.. mas esse seria o dia de amanhã.
o dia 29, pobre coitado até agora desprezado, passava a fazer parte do calendário de todos os anos.

Boa idea, hum?



(a música é simplesmente uma música bonita, não é mais nada)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

É quase um instinto natural.
Tenho a tendência de chegar até esta janela em branco, que espera, grita por algo.
Mas quando chego até ela sinto-me perdida.
Arrepia-me a minha indecisão ou falta de vontade.
Arrepia-me o turbilhão de pensamentos, ideias, estados, a desorganização que em mim permanece, o oceano que parece não ter fim em que me tento manter à superfície.

Não posso afirmar que tenha sido a primeira coisa que me veio à mente, porque não seria de modo algum verdade. Mas foi algo que me ocupou algum tempo hoje.
Porque é que toda a gente gosta de cumprir com... não são tradições, muito longe disso... pois, com... hábitos? Certo; porque é que toda a gente gosta de cumprir com hábitos?
Porque é que se estabelecem datas a memorar? Porque é que não se guarda espaço na memória apenas para os momentos expontâneos?
Estes hábitos são puro desperdício de espaço, gasto de memória fotográfica com sorrisos que nem amarelos. Ou não serão toda esta perda?
Talvez seja só eu a ver uma coisa semelhante, fruto de uma qualquer ciscunstância ou outra coisa assim...
Mas não será verdade que gastamos demasiado tempo a sonhar, a projectar, a preparar, a realizar, e finalmente a lidar com a desilusão e com a constatação (que nunca é demais nem fica assente a lição) da inevitável e derradeira imperfeição da obra humana?
Porque é que se querem criar circunstâncias tão inúteis e artificiais?
Não sou do contra, só tento ver as coisas por um ângulo diferente. O que não implica que o que julgo ver seja real, mas no mínimo tento, e isso, pelos rigorosos e correctíssimos critérios da E.S. Romeu Correia é suficiente, ou não será verdade? (Não, não é verdade.)