quinta-feira, 26 de julho de 2007







Há sensações estranhas.
Há sítios que nos fazem sentir em casa; daqueles que dão saudade antes da partida.
Há tanto para tão pouco tempo e paciência.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Por quem foi que me trocaram?



(autor)



Por quem foi que me trocaram
Quando estava a olhar pra ti?
Pousa a tua mão na minha
E, sem me olhares, sorri.

Sorri do teu pensamento
Porque eu só quero pensar
Que é de mim que ele está feito
É que tens para mo dar.

Depois aperta-me a mão
E vira os olhos a mim...
Por quem foi que me trocaram
Quando estás a olhar-me assim?

Fernando Pessoa






Tal como O Mestre disse: 'todas as cartas de amor são ridículas', 'não seriam cartas de amor se não fossem ridículas', 'mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas'.

Só é de realçar que este post trata de uma experiência, a fim de verificar umas alterações (no blog, claro!); que nada tem a transmitir é ponto acente.

domingo, 8 de julho de 2007

Sunday, July 8, 2007
Leo (Jul 23 - Aug 22)


A romantic situation may have grown larger than life and it could feel like you are in over your head. What began as a light and easy connection quickly intensified. A crisis now can awaken you from your slumber. It's time for you to roar like the lion you are. Watch out, world!



'watch out!' xD


What a veeery strange world. So many coincidences, and all for what?
There's one thing I'm sure: there are people who get into our lives and never ever leave out.
We don't really know each other, that's true. But there's something weird in all this.
You'll always be special in a special way, a very particular way.



Ups! 1,2... Experiência. 1,2... Houston?
Este aparelho está avariado? Agora já se lê bem!? Já está?
Uff!
Ahaha! 'Cuidado!' ?
Quem ler até pensa que sim.

A verdade é que é mesmo mesmo 'weird'.
Honesta e modestamente, muito muito sinceramente, não um filme, porque seria muito comercial, mas um livro isto tudo já podia dar. OK, no mínimo um primeiro capítulo.
Nunca se pode prever o que vai acontecer quando as duas personagens se juntam no mesmo perímetro.
Nunca. Mesmo nunca.
Talvez resultasse mesmo um enredo interessante. Que me dá voltas ao estômago, dá.
Nunca sabem as personagens o que trazem os próximos capítulos, ou se existem sequer próximos capítulos.
O que EU sei, ou aquilo em que acredito, às vezes, é que tudo, e todas as coisas estranhas que só parecem confirmar que alguém estuda mesmo muito muito bem o que julgamos acaso, imortalizam este... esta... ? (Talvez seja mesmo para não ser entendido ou nominado. )
O que quer que seja, é imortalizado na minha consciência de prazo curto, numa existência cuja durabilidade não se conhece em presença terrena.



Fico assim.

Hoje gostei da tua cor.

Gostava de não pensar tanto.

domingo, 1 de julho de 2007

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
E o mundo nos leve pra longe de nós
E que um dia o tempo pareça perdido
E tudo se desfaça num gesto só.






Lamechices e músicas platónicas precisam-se às vezes.
Máquinas de voltar atrás no tempo também (por muitos motivos). As últimas realmente são impossíveis (ou quem sabe...?), e talvez sejam inacessíveis porque são perigosas, e talvez O Pessoa tenha razão (mais uma vez), e o importante não seja o presente, mas sim a realidade, a verdadeira existência das coisas. Não sei, não conheço a minha e a tua verdadeira existência... sei talvez que, não no presente, mas na realidade, não existe um nós.
Não me lembro do passado, e não sou capaz de prever o futuro.
Esta comum ausência de capacidades, tanto de relembrar como de imaginar, talvez seja o sabor agridoce desta vida aqui.
Há tantas, tantas, tantas, tantas mesmo... tantas coisas que não compreendo; que não sou capaz de explicar; que me assustam só de pensar...
Não posso no entanto aplicar a mesma frase, embora mudando o objecto da mesma, às pessoas que encontro. Na verdade, embora muitas, mesmo muitas, não compreenda... Poucas me assustam tão verdadeiramente como








'Mesmo que(...)'

Sabes, não sei fazer previsões, por isso o que está ao meu alcance é apenas a 'esperança' (o nome não está correcto), por isso:
Espero um dia