domingo, 1 de julho de 2007

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
E o mundo nos leve pra longe de nós
E que um dia o tempo pareça perdido
E tudo se desfaça num gesto só.






Lamechices e músicas platónicas precisam-se às vezes.
Máquinas de voltar atrás no tempo também (por muitos motivos). As últimas realmente são impossíveis (ou quem sabe...?), e talvez sejam inacessíveis porque são perigosas, e talvez O Pessoa tenha razão (mais uma vez), e o importante não seja o presente, mas sim a realidade, a verdadeira existência das coisas. Não sei, não conheço a minha e a tua verdadeira existência... sei talvez que, não no presente, mas na realidade, não existe um nós.
Não me lembro do passado, e não sou capaz de prever o futuro.
Esta comum ausência de capacidades, tanto de relembrar como de imaginar, talvez seja o sabor agridoce desta vida aqui.
Há tantas, tantas, tantas, tantas mesmo... tantas coisas que não compreendo; que não sou capaz de explicar; que me assustam só de pensar...
Não posso no entanto aplicar a mesma frase, embora mudando o objecto da mesma, às pessoas que encontro. Na verdade, embora muitas, mesmo muitas, não compreenda... Poucas me assustam tão verdadeiramente como








'Mesmo que(...)'

Sabes, não sei fazer previsões, por isso o que está ao meu alcance é apenas a 'esperança' (o nome não está correcto), por isso:
Espero um dia