quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Hoje não te vi.
Penso que vamos, ambos, ter saudades do que fui contigo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Todas, repito, t-o-d-a-s as noites vens ter comigo.
Estás cada vez menos no meu sangue, quando é que percebes isso?
Irónico?
Rascunhei aqui e ali tanta coisa sobre ti, sobre a nossa aventura... Olhando para trás nem rascunhei assim tanto, porque o tempo, esse doido fugidio, essa areia mais fina que as cinzas em que me deixaste, o tempo que tivemos preferi gastá-lo contigo, e preferi bem.

Há toda uma quantidade de coisas que gostava de rascunhar, mas de facto é tudo mais ou menos isto:
Dizem que existem 5 fases numa perda, foi uma psicóloga (Elisabeth Kubler-Ross) que as sugeriu (uma mulher, wow). São estas:

1. Negação
2. Raiva
3. Negociação
4. Depressão
5. Aceitação

E é basicamente isto, mas revisitado... inúmeras e repetidas vezes (permite-me o pleonasmo).
Podes dizer sem mentir que estivemos assim nos últimos meses. Podes dizer em verdade que mergulhámos nisto algumas vezes, e que conseguimos voltar à superfície encher os pulmões de ar.
Posso dizer honestamente que se quisesse manter a negociação, sei (não tão bem quanto pensava, mas sei) como te derreter e manter em suspenso a tua determinação pela racionalidade (pelo menos na teoria, a tua racionalidade).
Não faço ideia em que fase estou agora, nem sequer se estou a fazer avanços até ao final. Se às vezes penso que aceitei a (so called) realidade, depois vou dormir e encontro-te por lá perdido, sem saber bem que papel fazer. Se por dezenas de minutos seguidos tenho a vontade de te aceitar porque és especial (no matter what) e és alguém que quero ter na minha vida para sempre como um grande amigo, sem confusões no meio, depois desejo que ambos cedamos à tentação, porque afinal tens uma covinha no peito que é minha, e o ritmo do teu coração é uma melodia que não tenho forma de gravar.
A fase da depressão? Desta vez fintei-a da maneira que pude, e o técnico salvou-me a pele (até ao momento). Mas essa fase é a mais astuta, escorregadia e traiçoeira. Sei bem que está ali a espreitar na porta do quarto, só não a vejo porque gosto da iluminação pontual, e a entrada está escura daqui de onde te escrevo.
Não as vou enumerar todas, as fases. Estão ali acima, de certeza que quando as leste (sim, não te vou escrever efectivamente, mas na eventualidade) também tu relembraste muito do que passámos. Porque a perda não foi só minha. Que crianças que éramos no início de tudo, e que muito ficou por aprender.
Não sei onde estou.
Quero cair no mesmo erro de sempre, mas não quero. Não quero.
Quero cair no mesmo erro, mas com uma nova vítima. Fiquei viciada, contigo.


E tu? Meu para sempre olhos-dourados...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

We'll always have that sunday kiss. Always.

É humano duvidar.
É divina essa tua imperfeição *

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nada.
Nada, é o que posso fazer neste momento por algo que quero, tanto.

domingo, 21 de novembro de 2010

Queria ser cientista, depois astronauta, depois piloto, depois engenheira.
(Calma, também já quis ser cabeleireira para tratar dos longos cabelos das minhas barbies, e costureira porque tive a minha fase da máquina de costura. Isto assim já não parece tão snob.)

Entretanto veio a universidade, e o estudo foi a um outro nível. Ok nada do outro mundo, tudo fazível.
Mas ao fazível soma-se a vontade de ser uma pessoa polivalente, ocupada com uma variedade de coisas.
Multiplica-se com um gosto de vida, o Escotismo.
E a anterior vontade de fazer tudo passa a ser o betão que arma toda a construção, mas as fundações balançam porque o terreno não é seguro (não percebo nada de engenharia civil, nada a fazer).
Ter vontade não basta, é preciso tempo. E se há aquelas pessoas que conseguem fazer tudo e parecem ter dias de 36h, eu não sou dessa raça.
Gosto de levar o meu tempo com as coisas, de saborear, de sentir. E tudo isso leva tempo, tempo que com toda esta pressa e correria, não tenho tido.
Não há nada a fazer, foi o mundo para o qual nascemos, este século XXI onde se tem pressa para chegar, pressa para partir, pressa nos intervalos de espera, pressa.
E o meu ponteiro dos segundos tem a mesma velocidade que todos os outros (não!, por acaso até não tem sr.Einstein, mas keep it simple) mas não gosto desta correria. Pelo menos não todos os dias.
É preciso paz, tranquilidade para saborear.
Saborear.

Por enquanto a única coisa a fazer é tentar estar em concordância com este mundo apressado e stressado.
Também acredito que o esforço e trabalho recompensam, eventualmente (fé, muita fé em não-sei-bem-o-quê).

Um dia vou poder ter o meu ritmo, e apreciar melhor a jornada (também a saboreio agora, mas sem dar bem por isso).
Um dia, não muito longe.

Vens comigo?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que fazer quando o coração parece querer saltar do peito?

Esquece o mundo, os calendários, as agendas, as responsabilidades... esquece tudo e vem comigo.
Vamos fugir com uma tenda às costas.

sábado, 9 de outubro de 2010

Fazes-me apetecer clichés, lamechices, unicórnios e rainbows...

O nosso chorão à beira lago, nenúfares, sapinhos... bem longe daqui **

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nem contigo nem sem ti.
Enquanto estivermos perto não vamos ter descanso.

Às vezes não sei se acredito que aprendemos mesmo com os nossos erros, nós os dois, teimosos como ninguém. Mas o teu agridoce convence-me, e torna-me numa pessoa diferente de mim.

Peço-te, se gostas de mim, tolera-me. Se gostas de mim, pede-me para te deixar gostar do meu lado lunar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desde muito cedo na nossa relação que me comecei a contradizer, e esquecer tantas das minhas defesas, a ignorar tantas das ideias que tinha metido ao longo de 19 anos na minha cabeça com o único objectivo de me proteger.
Mas sempre pensei que isso fosse bom, estava a crescer. Pensei mesmo que só quisesses o meu bem, - dentro do humano claro - e que o que fazias era com boa intenção.
Acreditei que pudéssemos crescer juntos, contradizer as próprias ideias juntos. Acreditei que me devia deixar levar um pouco, porque te irias deixar levar também.
Na minha cabeça, quando as coisas corriam menos bem e deixava as ideias arrefecerem, tinha sempre exagerado, porque as tuas palavras ecoavam e diziam sempre isso. O meu hábito é julgar que estou errada, que o que de mal existe no mundo parte de mim, e por isso sempre acreditei que as tuas palavras estivessem mais certas que as minhas.
Na minha cabeça o pouco que davas começou a chegar, fui-me habituando a pensar que davas o que tinhas e que cada um gosta à sua maneira, uns de forma mais discreta que outros. Fui-me conformando com o pouco.
Fui-me habituando ao pouco, ao teu pouco e ao meu pouco: porque as borboletas teimavam em nunca chegar.
Conformei-me a pensar que gostava de ti, e que queria dar-te um pedaço da minha alma, porque talvez gostasse de ti mas não soubesse ainda bem o quanto.

Mas só tens o amor que pensas que mereces.
Desculpa, mereço mais. Quero mais para mim.

domingo, 5 de setembro de 2010

És um puzzle.
Um mapa do tesouro, enterrado nos confins de uma qualquer terra esquecida.
Minto, não é "uma qualquer terra". São os teus olhos.

Mas nem sempre sei se quero ser pirata, e viver na busca do teu baú de maravilhas.

domingo, 29 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

E  assim de mansinho dominaste isto por completo, já reparaste?

Dominei algo em ti?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

(foto por ti, nossa)

Afinal não somos assim tão diferentes do resto do mundo.
Apenas talvez um pouco mais dramáticos.
Salgados, somos adeptos do sal.
Desde que me falaste de constelações que estou bloqueada.
Sabes, não me correm ideias mirabolantes pela cabeça. Nenhumas que não te envolvam, pelos menos.
Sabes?
E eu que admiro tão enormemente Pessoa, pensava como seria possível viver tudo aquilo, sentir tudo aquilo...
A vida, é necessário deixar a vida correr, correr com ela sim, não entendas o que disse como estoicismo, não. Quero dizer apenas que é de facto condição necessária viver para entender algumas coisas. Ou a ideia é mesmo  a evolução do que julgamos entender.
Estou a deambular porque te queria dizer que me fizeste ver que "o poeta é um fingidor" de um prisma novo.
Não quero ser poeta, acho que sou demasiado egoísta para escolher o "fingir" ao "sentir".
Talvez possa justificar assim o bloqueio que me dás. Sou só eu que fiquei agora viciada no "sentir".

Continuo sem certezas do que quer que seja.
Continuo a pensar onde irá isto tudo parar...
Mas sem certezas sente-se muito mais, não é? *

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Que coisa mais sem sentido.
Não tens bem noção das voltas que me dás.
Ou tens, e isso talvez seja o pior.

Ao menos é mútuo *
Como é que é possível gostar de alguém e passar 80% do tempo a querer torturá-lo?

Sim, pegas no valor do tempo e multiplicas o mesmo por 0,8.

tempo*0,8

Exacto.

Mas se gostas dessa pessoa.
Se conseguem ver na mesma direcção.
Se são tão semelhantes em tanto e tão diferentes em muito.

Não entendo.
Não sei.

Não é saudável e nunca quis isto para mim.
Não me posso permitir ter uma relação assim, ser esta pessoa.

Mas, e se gosto de ti?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Love will tear us apart, again.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Duas décadas.
Passei por duas décadas completas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quando lhe dou espaço, a minha cabeça divaga até ti. Começa a imaginar formas de me matares aos poucos.

Vamos ser adultos o suficiente para sobrevivermos àquela semana?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Atormentaste-me o adormecer ontem, não te meteste no acordar.
Até diria que a receita é passar um dia ocupada, e com muito boas pessoas, mas passei o dia a referir-te sem intenção. Fizeste parte de 8 meses da minha vida, espero que seja só por causa disso.

Mas a sério que temo pelo meu coração, que se passa com o meu músculo cardíaco?

domingo, 1 de agosto de 2010

Terceiro dia consecutivo.

E o que é que se passa com o meu ritmo cardíaco?

Acho que me atormentas mais os sonhos agora do que antes, tu sabes, antes de nos termos armado em gente crescida.

sábado, 31 de julho de 2010





And it's so hard to do and so easy to say


Walk away and head for the door





Ontem e hoje aprendi a tocar isto na guitarra, sozinha.
Não é difícil, estás a ver.
É o segundo dia consecutivo que acordo a pensar em ti.
Bem, não é a pensar em ti, estás a ver, daquela forma fofinha que usava contigo. Não.

Estão a esgotar-se os 19, e com eles a sanidade, provavelmente.

Quando penso se são saudades tuas, se gosto de ti... Não sinto que o seja.
Não sei se tenho saudades tuas ou apenas da ocupação que eras.
Penso que tenho saudades do bem que me fizeste, apesar de tudo. Só isso.
E é triste. Podíamos ter sido tanto, juntos. Mas talvez foi só disso que se tratou, muita potencialidade, mas nada espiritual. Não sei se existem aquelas paixões, sabes? Dizem que se percebe quando acontece.
Esqueceram-se das pessoas distraídas, como nós os dois.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Já acordaste com uma sensação estranha a espalhar-se por ti? Começa devagar mas rapidamente quando dás por ti o coração está acelerado, qual pesadelo em que foges por entre ruas e ruelas.
Depois, - quer dizer, já não sei se é antes ou depois, acho que é apenas simultâneo - começas a pensar em cenas que... cenas em que não devias pensar, cenas que tinhas prometido a ti esquecer ou enterrar ali numa zona do cérebro qualquer, que só te voltassem a atormentar pelo menos daqui a 20 anos.
Aí o coração não abranda, parece que fazes de propósito, que já agora queres que ele salte cá para fora - os problemas que se poupariam assim.

Hoje acordei com uma sensação estranha no peito.
Hoje acordei com o coração apertado.

segunda-feira, 26 de julho de 2010



though it's easy to pretend
Para ti:

La la la la la la la la.



You better never mess with me boy.
Don't even think.

sábado, 24 de julho de 2010

Gostei de ti, penso que ainda gosto, à minha maneira. Sempre à minha maneira.
Não foi nenhuma paixão assolapada, não foi nenhum conto de fadas. Mas penso que existem duas coisas que me magoam mais nisto tudo.
1º o mais fácil de confessar, o mais previsível, banal até. Primeiro o meu orgulho ferido. Pronto, é isso. Talvez até seja o principal, o pior de tudo para mim. Espetaste a faca, e usaste a técnica que te ensinaram nos Rangers: espetaste o punhal e rodaste. Bravo.
2º e muito mais franquinho, quero eu acreditar. Segundo tu fizeste-me acreditar, percebes o perigo disso? Aos poucos fui acreditando que, mesmo humano, eras capaz de gostar de mim, acreditei mesmo que gostasses mais do que o que eu poderia acreditar. Talvez daí fosse gostando de ti, um pouco mais com o tempo. Eu sei! Que egoísta, que feio isto de gostar de alguém que gosta de nós, porque é alguém que consegue ver para além do monstro. Mas sinceramente penso que foi isso.
Agora siga, porque por morrer uma andorinha não acaba a primavera.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

The little things you forget, kill me.
(i wrote this for you)


Talvez o que mais doí seja o orgulho ferido.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A vida, que parece uma linha recta, não o é. Construímos a nossa vida apenas nuns cinco por cento, o resto fazem-no os outros, porque vivemos com os outros e, por vezes, contra os outros. Mas essa pequena percentagem, esses cinco por cento, é o resultado da sinceridade consigo mesmo.
“Eu nunca quis ser nada”, La Vanguardia, Barcelona, 1 de Septembro de 1997 [Entrevista de Ima Sanchís]

Damos voltas e voltas, mas, na realidade, só há duas coisas: ou escolhes a vida ou afastas-te dela.
“A CE, um eufemismo”, El Independiente, Madrid, 29 de Agosto de 1987 [Reportagem de Antonio Puente]


O Caderno de Saramago

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cala-te! Chega de ti e das tuas coisas ridículas!
Não era o cérebro do homem que emitia ideias; era a laringe que emitia sons.
(1984, p.65)
Habituaste-me a pensar que estavas lá, mas não estás. Alguma vez estiveste?

sábado, 17 de julho de 2010

Fazes-me mal. Fazes-me muito mal.
Habituaste-me a pensar que estavas lá, mas não estás. Alguma vez estiveste?
Eu gosto de ti, sério que gosto. E sabendo que sou péssima pessoa, terrível feitio, dona de (quase) todos os defeitos imagináveis, sempre coloquei em primeiro lugar numa lista decrescente de probabilidades, a minha culpa por tudo. Mas duvido, sabes? Claro que não sabes! Não é que sejas burro, mas nunca colocarias a hipótese de começar por ti, nunca.
Parte de (quase) todos os defeitos imagináveis - já chego a pensar que os inimagináveis também estão na lista - são os traumas... as "pancadas", estás a ver? E que culpa tenho eu que essas cenas me obriguem a tentar dar sempre o meu melhor, e a tentar melhorar a porcaria de um exame que por acaso calha no último dia de exames, quando toda a gente já está de férias, e quando tu queres já estar em casa? Que culpa tenho eu que mores no fim do mundo e que para estar contigo até à data que decidiste ficar eu seja obrigada a abdicar de algo que não quero abdicar?
Sinceramente, pensei que depois da infantilidade que demonstraste fosses perceber não és perfeito, mas enganei-me. Lá está, já te tinha dito que tenho (quase) todos os defeitos imagináveis (e os "ini" também)?

Eu gosto de ti, mas gosto mais da minha liberdade, implique isso acabar com gatinhos ou não. (E não vou pedir desculpa.)

terça-feira, 6 de julho de 2010



E há uns tempos que não tinha dias assim, e na semana passada corrompi-me.
Eu até já estava a ganhar algum bom ritmo, mas cedi à tentação de procrastinar, e agora está all over me, tipo pastilha elástica no cabelo!
A culpa? A culpa é de ter mais de uma semana para estudar para exames, mesmo que sejam logo dois quase seguidos. É sempre a mesma ladainha! Mas hey, agora já não há a desculpa de faltar mais de uma semana, estamos na semana do exame. Se ontem já convinha ter produzido, hoje é obrigatório!
E este calor? Hum? Este calor não ajuda nada.
Mas logo tiro umas horas só para nós, prometo docinho *

sábado, 3 de julho de 2010

Queria rascunhar sobre algumas coisas, queria tentar entendê-las.
Talvez tenha medo do que possa entender.
Dia 5 este meu canto faz 5 anos.
5 anos.

1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 5

Estou a tentar lembrar-me por onde andava há 5 anos...
Tinha 14 anos, apavorada de fazer 15 dentro de um mês.
Acabava o Ensino Básico, entusiasmadíssima de começar o Secundário.
Estava nostálgica com todo o drama que a turma criou com a "separação" de algo que nunca foi.
Queria ser Eng. Aeronaútica na FAP, começava a ouvir falar das Engenharias... Matemática Computacional, Aeroespacial, Física...
Andava distraída com aquela pancada que tanto me perseguiu.
Ainda participava no teatro, e em aulas de piano.
Era activa nos escuteiros.

5 anos.

Tenho 19 anos, apavorada de fazer 20 dentro de um mês.
Estou a 2/5 do Ensino Superior, ora entusiasmadíssima pelas possibilidades infindáveis, ora perdida no meio de tanta possibilidade.
A nostalgia assusta-me, mas ainda a ela sucumbo.
Quero ser feliz (que cliché!), quero harmonia, paz, tranquilidade e desafios (depois não te queixes!).
Não sei o que quero ser profissionalmente, quer dizer, tenho umas ideias, mas não sei. Sei que não me imagino a estudar algo diferente.
Ando distraída com uma relação que me confunde por (muitas) vezes.
No restante não quero comparar, obrigada.

segunda-feira, 28 de junho de 2010



Acho que ontem nenhum de nós arriscaria.

sábado, 29 de maio de 2010

Ah, e penso que nunca te disse que sempre achei que ia morrer nova.
E que mesmo assim não ganho coragem para deixar de querer fazer sempre tudo bem e correcto.
Quero voar.

Ah e tal, sou muito forte, exigente, quero ser independente.
Vou fazer isto e aquilo, mover mundos e infinitos, coragem é o que quero.
Sou livre, e ninguém me vai prender, não há leis que me neguem horizontes.
Quero carreira, futuro luminoso, mota, independência, conhecer mundos, escrever artigos científicos e ser engenheira de letra maiúscula, não ser gestora ou economista. Quero casa, uma só minha, uma biblioteca de amplas janelas onde o Sol incida manhã e tarde, uma sala repleta de ferramentas e materiais diversos onde possa inventar, verde, muito verde, árvores, um salgueiro-chorão que me inspirasse.
Quero ser eu como me aprouver. Quero ser activa, dar o meu melhor, sempre.

Quero tanto, tudo isto quero exigir de mim. Percebes?
Não é que não te queira a ti. Quero. Quero-te.
Mas não seria eu se não quisesse também exigir tudo aquilo de mim.
Não me venhas perguntar o que mais quero, porque sou criança, quero o Universo e arredores.

Mas não te esqueças, Quero-te.

terça-feira, 11 de maio de 2010


(imagens da net, não me recordo de onde)

domingo, 2 de maio de 2010

Balance.
Equilíbrio.

Não consigo passar sem ti, por isso we better find them ;)

Somos ambos pessoas responsáveis, isso e não termos 20 anos.
Nem contigo nem sentigo :)

domingo, 25 de abril de 2010

E questiono-me, cada vez mais e mais:
Liberdade de quê?
De aproveitar o Sol, de aproveitar o dia único que são todos os dias?
Ou de aproveitar as 17h horas do dia úteis para estudar?

Qual é o sentido?
O que é a liberdade?

(Isto é só a falta de dias livres ao Sol, e talvez a Tua falta. Mas esta última é imposição minha.)

sábado, 10 de abril de 2010

foto nossa, de hoje.

Não são precisas definições, nomes, títulos.
Gosto tanto de ti *
Hoje só preciso de duas coisas:

tu + sol

e o equivalente de thévenin é uma tarde excelente.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

saudades *

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É preciso uma linha de curvatura média para criar um lift.
(Falando em termos de Perfis de Asas, claro.)

Shh!
Eles não sabem, mas este é um grande segredo da vida. Só graças ao Técnico e ao trabalho em supostos dias de descanso é que pude descobrir algo tão profundo em tão tenra idade.
Ah, e tu, sempre tu.
Mas não faças grande alarido da descoberta, fica só nossa.
Cuidas de mim?
Nem sabes o quanto gosto de ouvi-lo.

Já tinha saudades das nossas parolices, muitas saudades.

sábado, 27 de março de 2010

Não sei.
Gosto de ti, mas não sei se gosto.
Gosto de ti, mas não vou de forma alguma abdicar do meu curso, do meu estudo, não vou abdicar da minha esperança de... a minha esperança de quê? talvez de um dia encontrar algo 'worth waiting' por agora.
Gosto de ti mas não posso abdicar de mim em prol disso.
Gosto de ti mas não posso acreditar sempre que a falha é minha, o problema está em mim, o erro é meu.
Para pensar mal de mim já basto eu, não preciso de alguém a relembrar-mo. Mesmo que goste desse alguém.
Ok, a intenção podia nem ser essa, mas se é isso que me fazes sentir, tenho de me afastar de ti.
Sou estranha, esquisita, confusa, nada resolvida, baralhada, e mais um monte se sinónimos... Ninguém te disse que ia ser fácil, ninguém de disse que ia ser fácil. Tu também não és nada fácil.
Somos duas crianças, não temos agora como crescer, e o que criámos não foi suficiente para tal.
Mas tudo vale a pena, e o que passou... BAH, clichés!
Sinceramente, hoje não me apetece ficar tua amiga.
Não tenho a certeza de que o problema seja apenas o técnico, mas penso que partiu daí. Não temos maturidade para o que as circunstâncias exigiam de nós, e foi talvez essa a nossa maior falha.
Talvez daqui a uns anos, com curso acabado, e vida própria iniciada... Talvez um dia nos voltemos a encontrar.
Boa vida, e bom estudo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

balelas

tudo

domingo, 14 de março de 2010

O meu cérebro está a escorrer-me aos poucos pelo nariz.
E tenho dito.

(Só acrescento que gosto das tuas boleias inesperadas, mas não tanto quanto gosto de ti.)

sábado, 13 de março de 2010

Isto não é algo que se aprenda de um momento para outro.
Preciso que insistas comigo.


















(foto da net, peço desculpa, mas estava aqui pelo pc)
Mas contigo quero ser o momento Presente.
(foto da net, peço desculpa, mas estava aqui pelo pc)
Eu pedi para conhecer os corvos do teu telhado,
Eu pedi para me mostrares o teu lado lunar.
Desde o início quis que soubesses do meu interesse macabro pelo que está para lá, para além das fronteiras - sim, porque ninguém é uma União de Estados, e tu também tens linhas que não deixas pisar por qualquer forasteiro.
Desde o início também quis que soubesses que não tencionava ser rápida a matar a curiosidade, que queria seguir com a brisa - e que a brisa nem sempre passa, e que a brisa por vezes são vendavais, e que a brisa pode muito bem ser a tua respiração, quente e doce.
Querias saber o que se passa, se algo mudou?
Percebi agora mesmo que nada, nada mudou, e simultaneamente tudo se transforma.
Nada mudou no interesse macabro, mas a brisa não é constante. Apenas isso.
A nossa leitura prossegue. Apenas isso.

terça-feira, 9 de março de 2010



The telephone singing, ringing,
It's too early
Don't pick it up
We don't need to
We got everything we need right here
And everything we need is enough
It's just so easy
When the whole world fits inside of your arms

Não é preciso ir lá fora.
Já te disse que adoro que me escondas as horas?

sábado, 6 de março de 2010

Os corvos no teu telhado,
Quero continuar a conhecê-los.

**

segunda-feira, 1 de março de 2010

Já te disse hoje, mas não me importo de repeti-lo: Gosto de ti.
Obrigada *

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Passando à frente da data cliché, consumista... em suma: parva.
Porque todos os dias são dias nossos, se nos apetecer e se o técnico achar que sim, mas são: todos dos dias são dias nossos.

Gosto muito de ti, assim.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Todas as teorias, os pseudo-planos, as linhas cuja espessura, cor e traço tinha escolhido, as fronteiras, limites, barreiras e muralhas, as regras que definira para mim própria... Todas, todas, mas todas, nada são. Balelas! Falsas seguranças, falsas certezas, imaginação. Porque no fim, somando as cotações, o resultado és tu, nem quero saber do que está para trás, a almofadar o sono. E se às vezes parece que quero, que quero mesmo saber de toda aquela fraquíssima lenha que usava para me aquecer no inverno passado, não te enganes, são apenas reflexos ainda, como que de um membro cortado mas que parece ainda fazer comichão.
O resultado és tu, o resultado é a minha humanidade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mais um.
Mais um semestre que terminou. Mais um semestre de dúvidas, novidades, muita aprendizagem, persistência, dúvidas, amizades, trabalhos, erros, dúvidas, lições, objectivos, metas, dúvidas, desafios, falhas, surpresas, dúvidas, and so on...
Mais um, o terceiro semestre.
E vai um ano e meio.

domingo, 24 de janeiro de 2010

"Quem me dera que o tempo parasse."

Tinhamos ficado por ontem durante uns tempos, assim, sem nada entre o teu olhar e o meu.

domingo, 17 de janeiro de 2010

E o começo de um novo ano é para mim sinónimo de um mês e qualquer coisa de muuuito em que pensar:
pensar nas cadeiras que há para estudar;
pensar em tudo menos nas cadeiras que há para estudar;
pensar no que se vai fazer quando não houverem cadeiras para estudar;
como é que se vai começar a estudar para a próxima cadeira a estudar;
quanto tempo se pouparia se se estivesse com atenção nas aulas das cadeiras a estudar;
quando é a próxima pausa do estudo;
como que vai aproveitar o dia de 'folga' do estudo;
como seria a vida se não houvesse estudo;
a parvoíce que é não aproveitar o tempo em condições;
como é parvo tudo isto, e quão efémera é a importância das notas;
pensar e repensar prioridades;

uff... já estou cansada só de pensar no que é habitual pensar por esta altura.

Mas de facto as coisas transformam-se tanto com a universidade. Amizades, Estudo, Momentos, Estudo, Aventuras, Estudo, Amores, Estudo... E no fundo o estudo é apenas um pretexto para tudo, porque só morde em 1/3 do tempo.
Muita coisa muda.
O Natal passa a ser vivido lado a lado com os livros, ou com a consciência de que aqueles momentos de fuga às páginas preenchidas depressa se irão esgotar.
O Ano Novo é o derradeiro momento para aproveitar.
E Janeiro é aquele mês que não devia ser mês.
Fevereiro ganha uma beleza nunca antes vista.

Talvez noutra altura continue a descrição dos meses no Técnico, talvez.
Por agora, Terça-feira depois do exame será dia de 'folga' :D

Um Excelente Ano!
Um Rápido mês de Janeiro!