sábado, 27 de março de 2010

Não sei.
Gosto de ti, mas não sei se gosto.
Gosto de ti, mas não vou de forma alguma abdicar do meu curso, do meu estudo, não vou abdicar da minha esperança de... a minha esperança de quê? talvez de um dia encontrar algo 'worth waiting' por agora.
Gosto de ti mas não posso abdicar de mim em prol disso.
Gosto de ti mas não posso acreditar sempre que a falha é minha, o problema está em mim, o erro é meu.
Para pensar mal de mim já basto eu, não preciso de alguém a relembrar-mo. Mesmo que goste desse alguém.
Ok, a intenção podia nem ser essa, mas se é isso que me fazes sentir, tenho de me afastar de ti.
Sou estranha, esquisita, confusa, nada resolvida, baralhada, e mais um monte se sinónimos... Ninguém te disse que ia ser fácil, ninguém de disse que ia ser fácil. Tu também não és nada fácil.
Somos duas crianças, não temos agora como crescer, e o que criámos não foi suficiente para tal.
Mas tudo vale a pena, e o que passou... BAH, clichés!
Sinceramente, hoje não me apetece ficar tua amiga.
Não tenho a certeza de que o problema seja apenas o técnico, mas penso que partiu daí. Não temos maturidade para o que as circunstâncias exigiam de nós, e foi talvez essa a nossa maior falha.
Talvez daqui a uns anos, com curso acabado, e vida própria iniciada... Talvez um dia nos voltemos a encontrar.
Boa vida, e bom estudo.