quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Não ligues, depois passa.
Como (não) dito, está tudo certo. Estás certo.
Eu também estou certa, às vezes.
Mas já disse, não ligues; à minha razão ou falta de.
Se houveram erros, e houveram, a culpa tem dois donos.
E sinceramente...
Sinceramente o quê? Esquece lá.
Esqueço-me das coisas facilmente; por que é ao longo desta história (quê?) me dedico às excepções?
Já foram demasiadas horas de uma só vida gastas com... uma pseudo-qualquer-coisa. Demasiadas.
A culpa não é só minha, repito, se o ponto final não é final.
E sinceramente, quero a paz que é devida até ao pior dos piores seres, e sei que não sou a única.
É estranho o rumo das coisas, sim. Como se estivessem a escrever uma novela épica ou coisa do género. Se não existe alguém a brincar com as linhas da tal tapeçaria onde toda a história da existência se encontra; a brincar ou simplesmente incompetente; então porquê tudo isto? porquê esta maratona?
Lá está. Acho tão surreal que continua difícil de acreditar que sou uma personagem, e quando não realizo esse facto até encontro alguma piada nestas coisas da gente jovem que ainda não tem muitas cicatrizes no coração, mas que para lá caminha.
Desvaneio, eu sei.

Volta-me à ideia a tua cor e parece que chove sobre tinta molhada.
Espero que o tempo até ao verão se encurte.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

juro que amanhã eu saio.
espera por favor até amanhã.



liga-se a rádio e de vez em quando uma coisa ou outra entra no ouvido.







é complicada esta mania do 'amanhã'..

(se as portas da frente estão fechadas, ajudas-me com as janelas?)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Perco-me em sítios (aparentemente) muito grandes. Certo, não é tão grande como isso, mas perco-me em sítios estranhos (em variados sentidos).
Perco-me em sítios com muita gente, perco-me no gelo daquela gente.






Fazes-me sentir perdida.

domingo, 16 de setembro de 2007

Everything Changes

If you just walked away
What could I really say?
Would it matter anyway?
Would it change how you feel?
I am the mess you chose
The closet you cannot close,
The devil in you I suppose
'Cause the wounds never heal.
But everything changes,
If I could turn back the years,
If you could learn to forgive me
Then I could learn to feel.
Sometimes the things I say
In moments of disarray
Succumbing to the games we play
To make sure that it's real.
But everything changes,
If I could turn back the years,
If you could learn to forgive me
Then I could learn to feel.
When it's just me and you.
Who knows what we could do.
If we can just make it through
The toughest part of the day.
But everything changes,
If I could turn back the years,
If you could learn to forgive me
Then I could learn to feel.
Stay here together
And we could
Conquer the world
If we could
Say that forever
Is more than just a word.
If you just walked away
What could I really say?
Would it matter anyway?
It wouldn't change how you feel.
(Staind)




Diz-te alguma coisa?

sábado, 15 de setembro de 2007

(from Soma)

Não está no tempo correcto, (a frase e a constatação).

domingo, 2 de setembro de 2007

'Sing me a love song'.


Não sou eu que te peço seja o que for, só transcrevo uma frase de uma fotografia encontrada na net (na inter, porque não tenho coragem de visitar a intra... tenho medo do que possa encontrar).
Se a vida fosse tão simples como um álbum, mas sem contratos, prasos, objectivos concretos... ou coisa que seja, cujo objectivo fosse estabelecer limites e obrigatoriedades (não chegará a DGV?). Uma melodia alegre daria à letra um tom de hino; mas se a vontade fosse para outro qualquer sentimento em que se querem poucas e pobres cores bastaria trocar o ritmo e instrumentos.
A letra, que traduziria todo o enredo da vida, diria o que há muito está por dizer, e que continua ainda a flutuar num denso nevoeiro em tempo de verão.
Mas quem estará agora disposto a cantar?

(Eu mal estou disposta a manter-me acordada, por isso um dia continuo. E o mal é continuar a acreditar eu própria nas minhas mentiras.)


Cantas?