domingo, 29 de outubro de 2006

Contrariaste-te

Existo numa condição precária, sem perspectiva de existência alguma.

[pedaço de uma outra precariedade, 2006/08/06]








Já me tentas-te explicar que não se aprende a viver, já me tentas-te ensinar a deixar de procurar respostas para tudo.
Já olhas-te bem? Contrariaste-te.
Sei que pelo menos tentaste. Ao menos uma vez provocaste as leis universais, e os seus orgulhosos assinantes.
Sei que não sabes ainda ao certo o porquê; eu perdi a esperança de o encontar há algum tempo.
Sei que agora já sabes o desperdício de tempo de que se tratou.
Gostava que o mundo fosse como tu. (E nem estou a referir-me ao sorriso que faz voar, nem à cor que lembrou o pintor do céu).

sábado, 28 de outubro de 2006

-

Lamento.
Não sei ter outra forma.
Não sei ser outra pessoa, nem mesmo tornar-me fumo branco e desaparecer.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

anything, anything

[. .]

lie to me
give me something worth living for
tell me a reason worth fighting for
give me anything, anything to keep me breathing

go lie to me
tell me stories so beautiful
an epic of something so terrible

[. .]







go lie to me







Tu sabes. .

sábado, 21 de outubro de 2006

MTAT, HHE, OHS

naah!

querem-se é mais demónios da 'stupidity'! x')





[Cor! =\

' And I'm giving up on happy endings. '

She said.



Whatever!







Se a vida é da tua maneira, se o céu tem a tua cor, se és tu o jogador deste jogo estragado... Porquê?
Porquê essa insistência? Porquê esta existência?
Teimosia arriscaria, como mortal ousada que nunca serei. Teimosia de um semi-deus em jogar este jogo de marionetas; falsas, de madeira fraca, tristemente pintadas com tintas de sangue.
Semi-deus. Total fantoche de outras quaisqueres entidades; total idiota esquecido da conjugação do verbo ser que não na primeira pessoa do singular.
Também tu não és nada neste lugar escuro. Também tu não és.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Se

" Se eu disser...

Que nunca me senti assim entre a Espada e a Parede..."






Música bonita ^^

E já disse o Sr Padre António Vieira, ' E o que fazer à terra que não se deixa salgar? '.
E então, o que fazer a esta gente perdida, cheia de coisa nenhuma, oca de tudo o que importa... ?
O que fazer a tudo isto, recheado de inequações impossíveis, um mundo em constante nevoeiro... ?



Ai... Se só o querer fosse suficiente...

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Que mais?

Tenho sono.

Que mais poderei dizer deste meu estado? (Ou estadia?)
Se tenho a alma adormecida, mas não anestesiada. Se sinto cada punhal nas costas. Se me falta o ar, desta queda em estado livre.
Se o que mais quero é dormir.
Tenho sono.