segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"«59,6 'qualquer coisa'.
Capacidade de voo muito acima da média nas mulheres.»

O significado disto é... não sei.
Foi testado com... não sei.
Não tenho certezas de como nem porquê. Não estava à espera de nenhum resultado específico. A única coisa que podia ter era uma tremenda espectativa. E a espectativa lá esteve.
Foi tudo pelo melhor.
Correcção, foi tudo muito positivo. Porque saber o que é ou não melhor é tão mais difícil. É essa a parte que cabe a mim tentar apenas prever, e logo decidir o que virá nos próximos anos. Decidir o que quero da vida.
Não sei se vou escolher bem, não penso haver forma de saber qual a escolha certa a fazer, porque isso só vivendo cada uma das opções. Mas vida só há uma para cada ser, dizem.
Dizem também que ter muito por onde escolher é uma situação complicada. Pois eu estou numa situação complicada. Só há que agradecer pelo gigantesco número de escolhas possíveis, só há que agradecer por poder optar. O certo ou errado vem depois, quando se pensa que anos vividos são poder adquirido para dizer se algo foi correcto ou não nos anos passados. Agora é ter os olhos vendados e mesmo assim seguir em frente, escolher esquerda, direita, retaguarda. Agora é arriscar, tomar a vida como gole que se quer refrescante e revitalizador, agarrar o copo com esperança e motivação, sem saber o que ele trás dentro.

O sonho é uma constante da vida.
A Motivação.
«Qual é a sua Motivação?»

Tive de arriscar dizer qualquer coisa. Mas quem é que sabe palavrear sua motivação?
O 7-Sóis e a 7-Luas não precisavam de pensar nestas coisas.

Se um defeito meu é ser orgulhosa, estou orgulhosa dos resultados que me foram transmitidos. Não posso mentir e dizer que não, que não me encheu o coração, e o ego talvez também. Encheu. E mesmo sem certezas do que significa, sem certezas quanto ao futuro...

Sem verificar bem o paraquedas que levo paras as eventualidades, vou.

No 200."
Quarta-feira, 21 de Maio de 2008


Engraçadas as voltas da vida.
Talvez mais curiosas do que engraçadas, mas de qualquer forma, interessantes. Daquele interesse de espectador, distanciado.
Naquilo pelo que mais me interesso não falhei. Foi na fraqueza que de certa forma cedi. Cedi ao cansaço, e ao desânimo. Terminei as provas daquela etapa, conclui todas, todas. Apesar de tudo, ou nada, fui até ao final daquela fase, entreguei-me, se não dei tudo de mim foi porque não assimilei naqueles velozes momentos que o não estava a fazer.
As portas continuam todas abertas, e as janelas escancaradas à brisa de Outono que está para chegar.
Não foi um fim.
Foi uma experiência muito positiva, e faz parte da vida aprender a cair, para ser capaz de levantar o rosto e retomar o passo, quer seja ele de corrida de fundo, meio-fundo, ou um passeio tranquilo.

domingo, 24 de agosto de 2008

Tenho saudades,

do meu Piercing.
Já não me assustas como antigamente.
(Graças a tudo o que existe de sano.)

sábado, 23 de agosto de 2008

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“ Paralelos que se encontram no infinito...”.
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Dois - Errante

Pablo Neruda

sábado, 16 de agosto de 2008

Por morrer uma Andorinha
Não acaba a Primavera.

sábado, 9 de agosto de 2008

Voltei. Voltei.
Repito porque tenho de ganhar consciência disso, de que voltei. Voltei.
Não se tem tudo nunca, nunca. Não se ganha sempre, nem se ganha tudo. E é assim a vida, para o bem e para o mal.
As asas, essas são minhas, e não é um corte de penas que me irá impedir no voo. Não será um não que me vai derrubar na descolagem. As asas podem ser aparadas na tentativa de levar a voos rasos, mas renascem, as asas vão voltar a estar prontas para o voo.

Entretanto voltei. Voltei de tanta coisa e de coisa alguma, tudo ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo tudo tão dividido. Voltei.
E a lição é que numa cabeça ocupada não entram tantas ideias parvas.