"Maybe Christmas doesn't come from a Store,

Maybe Christmas means a little bit More."

[Grinch]



Por esta altura o que abunda são desejos e esperanças... Ou talvez o meu septicismo quanto às intenções da pequena parte da humanidade (porque a maioria não tem a 'sorte' de poder pensar assim), se deva ao facto do Técnico não dar um dia de descanso absoluto.
De qualquer forma, é este o pensamento que me fica.
Sem o desejo de prendas, apenas que toda a gente tenha uma família com quem aproveitar esta altura e todos os restantes dias do ano de paz e amor.

[imagem de texto, da net]

Mas tu tornas mais pequeno o abismo entre o inside e o outside.

"I've got sunshine on a cloudy day."

O meu Outono tem mais Sol.

Há profecias que parecem mudar o nosso rumo.
Mas não é isto mesmo contraditório?
(Voltarei a este tema, um dia.)

Por agora, gosto da curvatura do caminho. Muito.

No outro dia ouvi dizer:

Quem anda em linha recta não acompanha a curvatura da Terra.

(da net)

(da net)

Something. (I Want You)

"One day, I'm just gonna grab your hand."

Amanhã?

Dourados. Os teus olhos.

Eu tenho às vezes a sensibilidade de uma pedra de calçada lisboeta. Ou talvez nem tanta, porque a calçada lisboeta emana fado, paixão.
Certo, recapitulemos: eu tenho a sensibilidade de um seixo!
Não me leves a mal, é mesmo só o jeito que tenho... tanto tempo a tentar defender-me entorpeceu-me o sistema nervoso.
Começam-me as borboletas no estômago quando penso que as coisas não vão ficar neste ímpasse para sempre, que há acções a tomar. Ai as borboletas.

« You know what’s wrong with you, Miss Whoever-you-are? You’re chicken, you’ve got no guts. You’re afraid to stick out your chin and say, “Okay, life’s a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that’s the only chance anybody’s got for real happiness.” You call yourself a free spirit, a “wild thing,” and you’re terrified somebody’s gonna stick you in a cage. Well baby, you’re already in that cage. You built it yourself. And it’s not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somali-land. It’s wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself. »

— Breakfast at Tiffany’s

" Some people feel the rain.
Others just get wet. "
Bob Dylan

É talvez isto o que me falta, um coração.

“ You get a little moody sometimes but I think that’s because you like to read. People that like to read are always a little fucked up. "
— Pat Conroy

Não sei que te diga.
É só a minha forma de ser, como tu tens a tua também. Só e apenas.
Não sei bem porquê, mas gostava que aceitasses, pelo menos.

(da net, somewhere)

Só se me permitir tal coisa.
Mas há-que pensar outside the box, jogar fora da zona de conforto.
Dezanove e com tanto pela frente.

A1!

A culpa não é toda minha, mas eu tenho a culpa toda.

Não sei se quero saber onde queres chegar, embora queira muito saber onde queres chegar.

via



Não sei em que jogo me estou a meter, nem sei se estou mesmo a lançar os dados. Mas... e se estiver? Bem, então os números estão lançados.
Não faço ideia das regras, nem sei em que casa estou.
Não sei ler na língua das cartas da sorte.
Nem sequer desconfio dos requisitos para ganhar, se tal existe neste jogo.
Talvez a piada esteja apenas no jogar, no entreter o tempo, sem importância alguma na prestação.

E ainda estranho a rapidez com que mudam as perguntas?

Tenho oficialmente um ano do curso dos meus sonhos concluído.
Já fiz 1/5 do curso que está na minha cabeça há anos.
Terminei dois semestres, 2x30 créditos do meu curso.

É difícil de acreditar.
Foi um ano e tanto.
Que venham os próximos.

Não sei, nem sei se algum dia o saberei.
Não sei qual o meu dom, se tenho algum, não sei.
Mas sei que as alturas são o meu lugar,
demore a eternidade que tenha a demorar.

Saiu a rimar, não era essa a ideia.
Já dizia o ditado que... nevermind.

Mas se as dúvidas existem, e disso não há dúvida alguma, há alturas em que se recupera um pouco do fôlego. São momentos assim que se sabe ter de guardar na memória, para usar como conforto nas alturas em que não se sabe do rumo que se traçou.
E parece-me que amanhã já não me lembro onde tenho o ânimo guardado.

"Pale Blue Dot"





Quanto a isto o astrónomo Carl Sagan disse:

«Look again at that dot. That's here. That's home. That's us. On it everyone you love, everyone you know, everyone you ever heard of, every human being who ever was, lived out their lives. The aggregate of our joy and suffering, thousands of confident religions, ideologies, and economic doctrines, every hunter and forager, every hero and coward, every creator and destroyer of civilization, every king and peasant, every young couple in love, every mother and father, hopeful child, inventor and explorer, every teacher of morals, every corrupt politician, every "superstar," every "supreme leader," every saint and sinner in the history of our species lived there – on a mote of dust suspended in a sunbeam.

The Earth is a very small stage in a vast cosmic arena. Think of the rivers of blood spilled by all those generals and emperors so that, in glory and triumph, they could become the momentary masters of a fraction of a dot. Think of the endless cruelties visited by the inhabitants of one corner of this pixel on the scarcely distinguishable inhabitants of some other corner, how frequent their misunderstandings, how eager they are to kill one another, how fervent their hatreds.

Our posturings, our imagined self-importance, the delusion that we have some privileged position in the Universe, are challenged by this point of pale light. Our planet is a lonely speck in the great enveloping cosmic dark. In our obscurity, in all this vastness, there is no hint that help will come from elsewhere to save us from ourselves.

The Earth is the only world known so far to harbor life. There is nowhere else, at least in the near future, to which our species could migrate. Visit, yes. Settle, not yet. Like it or not, for the moment the Earth is where we make our stand.

It has been said that astronomy is a humbling and character-building experience. There is perhaps no better demonstration of the folly of human conceits than this distant image of our tiny world. To me, it underscores our responsibility to deal more kindly with one another, and to preserve and cherish the pale blue dot, the only home we've ever known.»




Não pode haver muito mais a dizer.

All of us have a place in history. Mine is clouds.

Richard Brautigan

“Torn between two;

who would you choose:

the one that you love

or the one that loves you?”

E se não for este o caminho para aprender a voar?
E se não houver um 'aprender a voar'?
E se for a caminhada e não ao que esta leva, que traz vida?
E se esta caminhada não me touxer vida?

Obrigada por tentares reparar.
Sim, de facto... talvez seja fácil de reparar em como pareces encaixar tão perfeitamente na minha lista de caprichos. Tão perfeitamente.
Dás vontade de chegar a segunda, e de ir de segunda a sexta.

O que não disse foi que me reformava contigo.
E que gostava que saltasses ao meu lado.
E que gostava de saltar ao teu lado.
O que não disse foi que queria que fosses tu a estar ao meu lado a ensiná-los.
E que partilharia os planos contigo.
E que guardaria os teus em segurança.

Não digo tanta coisa. Tanta coisa que deixo por dizer. Por Te dizer.
Mas é provável que o Mundo ainda tenha muito para girar até eu aprender algo mais que integrais em R^n.

Hoje trocava os 7 Harry Potter's pelo livro que és.
Só porque me apetece.

Hoje não és o meu livro preferido.
Hoje não me fazes derreter.
Hoje estranho não ter nada para estudar e me ocupar o pensamento.
Porque te acho mais piada quando és uma forma de fugir com a mente à folha de exercícios que está à minha frente, talvez seja isso.

E a vida é assim, umas coisas correm melhor, outras pior.
Nunca se adivinha com que espírito se sai de um teste.

(da net)

O bilhete é só de ida, ida.
Não há regresso no Carrosseeeeel.

«- Tenho medo de não ter coragem de lhe dizer...que gosto dela!..(Como quando os medos são mais pequeninos quando não se imaginam, pensei para mim...)

- Se eu fosse a ti..ainda assim...dizia-lhe!

- Porquê?

- Porque dói menos ficares desiludido ou triste do que ficares a imaginar a vida toda que ela gostava de ti sem nunca saberes a resposta!

No entanto nós também aprendemos com aquilo que não fomos capazes de fazer. Mas aprender a olhar para trás faz doer o pescoço. Um dia iremos perceber que gostar de alguém em segredo é (simplesmente) Idealizar ; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro. Um dia iremos perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso. »

(Eduardo Sá)

You don't have a clue what is like to be next to you.



Chocolate.

Escolhas.
Escolhos.

Tantas e tantos.
E porque é que pareço ter de me justificar a mim mesma?
Se sigo a intuição é porque a sigo, se a ignoro é porque a ignoro. E sou eu a minha maior crítica.
As Escolhas têm de ser feitas e os Escolhos ultrapassados. Cada qual com o seu ritmo, cada qual com o seu passo.
Eu decido o meu. Qual é o meu problema comigo?
Eu escolho o modo como salto os meus escolhos. Eu, sou eu quem tem de experimentar as ferramentas que tenho, sou eu a estratega que organiza o meu jogo, sou eu, eu decido as jogadas, mas sou eu também o peão que dá a vida como escudo, a torre que avança em linha recta, o cavalo que deambula numa mortífera tranquilidade, a rainha que se move numa dominante liberdade, o rei limitado à sua condição.
E apesar de tudo não me compreendo. Não sou capaz de me persuadir, pareço não entender que a Escolha é minha, tão minha quanto o Escolho, e que tenho o direito de fazer más escolhas, assim como de tropeçar aqui e ali.

(Tudo isto para ver se tiro o peso da consciência. O peso de uma decisão que só a mim diz respeito.)

"I tried to be Chill,
but you're so Hot
that I melted"


Ver a tua cor, nem que estejas longe, faz o meu ritmo cardíaco acelerar.

"Quero sentir que pouco ou nada sei sobre aquela pessoa como se esta fosse um livro novo que ainda não começamos a ler. E não, não quero saber a história, não preciso que me contem o filme todo porque já tenho o livro e quero lê-lo. Do mesmo modo que tenho uma vida e quero vivê-la sem grandes sinopses. Eu não quero saber de tudo. Que graça tem explicarem-me tudo, antes mesmo de eu o ter percebido."
(Alvim)



Soube mesmo tão bem ler isto.

(foto minha - DRAVE)

Um sítio que dá vontade de deixar o mundo dos telejornais e das obrigações diárias por Lisboa.

Um local que transcende o entendimento.

Um lugar a regressar.

YEAAH!

A parte CHATA já está!

Venham as aulas práticas.

«"I'll see you later then," I said, trying for casual again, staring down at the whirling lid.
And, by the way, I adore you... in frightening, dangerous ways.»

(Midnight Sun)

Tanta coisa ao mesmo tempo!
Que bombardeamento de tudo é isto?
Ok, só não tenho é sentidos e sensibilidade para tanto em tão pouco.

Ou tenho demasiada imaginação.
Com ou sem poder do pensamento, continua a ser tanto...

" Can't you see where you're headed?
Can't you see where you already are?
It's more inevitable than the sun rising in the east. "

(Midnight Sun)

"E vai haver alguma altura na vossa vida onde também vocês terão de enfrentar a mudança.
E nessa altura não se esqueçam, tentem começar por mudar uma variável de cada vez."



A transcendência de uma aula prática de gestão.
E esta é só a segunda. Que mensagens mais estarão por vir...
E não é que são mesmo aulas de meditação... Em parte.

Agora o cerne. Uma variável de cada vez...
E que tal, tomar uma atitude sem muito pensar?
O meu inconsciente já tinha percebido isso antes da aula de gestão.

" - Olá. "



Só porque não to disse pessoalmente.

Reconheci esse je ne sais quoi.. (Que cliché! Eu sei.)
Mas é de facto um não-sei-quê, que surge não sei bem de onde nem porquê.
Continua a ser uma sensação estranha, mas boa, doce.
Até ______-feira.

Foi estranho.
Do bom estranho, daquele que até dá uma certa cor ao dia.
Até para a semana.

Ontem tive uma ideia.
Hoje já não a consigo recordar.
E é assim a vida.

Se é o que quero, o que sempre quiz, o que sempre quiz querer.
Então qual é a questão?
A questão é que eu não fazia ideia do que estava a querer.
Não sabia as dificuldades que acrescia às minhas fraquezas.
Não sabia as fragilidades que implicava, nem a luta extra que exigia.
E agora que se começa a tentar viver o sonho, agora que se está cada vez mais à frente no caminho, agora que se avança a largos passos no percurso que em criança se sonhou... agora é que aos poucos se vai conhecendo os escolhos.
Mas é mesmo assim, aos poucos.
A vontade de dar o próximo passo impera sempre.

Hm...
Sr Obama, pensei melhor, e quero reformular a sugestão, posso?
Obrigada.


Sr Obama, e que tal distribuir uma gama de Jacob's e Edward's a toda a população feminima?


(Assim sempre havia alguma hipótese de escolha, e digamos que não é escolha fácil.)

Sr Obama, e para quando a distribuição de Edward Cullen's a toda a população feminina?

Irresistível!

A mim parece que queres ser o espectro que me assombra.
E quase, quase que és capaz de me assustar.
Só não percebo por que coincidências sofro de arritmia cardíaca sempre que me percegues. Mas as coincidências devem ser mesmo assim, coincidências.

Flashback.

Mas agora visto de uma forma não igual.
Revisto com o peso do tempo.
E que tempo.

Mas é sempre tudo tão igual no decorrer dos dias.

Gostava de ser mais acessível, mais humana.

Penso que posso dizer que tenho um semestre do curso dos meus sonhos concluído.
Só faltam mais nove.

E que venham eles!
(Mas só depois destas três semanas que são como doce ambrosia.)

E naquele momento tive 13 anos outra vez, e o meu dia, ao final do final do dia, ganhou outra luz, mesmo quando o céu teimava em escurecer.
Naquele momento tive 13 anos outra vez, e os meus problemas... quais problemas?
Naquele momento tive os problemas que se tem aos 13 anos.
Naquele momento, no momento que se seguiu a ter sentido a tua presença, naquele momento tive 13 anos, e tudo o que isso implica.

Será verdade?
O que é que será verdade?

Sei lá, tanta coisa...
Será verdade que não aparece, está sempre lá?
Será verdade que é pecado a minha frieza?
Será que?

trocar os gestos que alargam uma aliança.

Correr o Mundo,
e Partir?

É preciso acreditar.

Nem é que tenhamos perdido algo.
Não se pode perder aquilo que nunca se teve.
Por isso não há forma de sentirmos falta, (não me parece que se adeque a tão falada palavra que dizem ser só nossa), do que quer que seja.
Libertação.
Sinto-me melhor. Mas isto também pode ser por me terem corrido bem os exames, so far.
E, sabes, já não acho que o mais provável seja isso.

"YOU ARE A VICTIM
OF THE RULES
YOU LIVE BY."



Alguém disse.
Eu não sou uma vítima. Sei que as minhas regras não são as melhores, sei que não são as mais justas.
Sei que sou eu quem não quebra as correntes.
Não sou uma vítima.

Mais uma. Ou melhor, menos uma cadeira.
Estou mais perto de ter 1/10 do meu curso. Ainda falta um bom bocado, mas já esteve mais longe.

Continuo sem roer as unhas. E agora é a fase mais difícil.
Enquanto continuam a não ser unhas de gente, mas mesmo assim não podem ser roídas.
Custa tanto. Este vício é uma parte minha, e dói não ter por onde mostrar ao corpo que a alma quer fugir.





O subjectivismo das coisas..