domingo, 19 de abril de 2009

Escolhas.
Escolhos.

Tantas e tantos.
E porque é que pareço ter de me justificar a mim mesma?
Se sigo a intuição é porque a sigo, se a ignoro é porque a ignoro. E sou eu a minha maior crítica.
As Escolhas têm de ser feitas e os Escolhos ultrapassados. Cada qual com o seu ritmo, cada qual com o seu passo.
Eu decido o meu. Qual é o meu problema comigo?
Eu escolho o modo como salto os meus escolhos. Eu, sou eu quem tem de experimentar as ferramentas que tenho, sou eu a estratega que organiza o meu jogo, sou eu, eu decido as jogadas, mas sou eu também o peão que dá a vida como escudo, a torre que avança em linha recta, o cavalo que deambula numa mortífera tranquilidade, a rainha que se move numa dominante liberdade, o rei limitado à sua condição.
E apesar de tudo não me compreendo. Não sou capaz de me persuadir, pareço não entender que a Escolha é minha, tão minha quanto o Escolho, e que tenho o direito de fazer más escolhas, assim como de tropeçar aqui e ali.

(Tudo isto para ver se tiro o peso da consciência. O peso de uma decisão que só a mim diz respeito.)