domingo, 29 de outubro de 2006

Contrariaste-te

Existo numa condição precária, sem perspectiva de existência alguma.

[pedaço de uma outra precariedade, 2006/08/06]








Já me tentas-te explicar que não se aprende a viver, já me tentas-te ensinar a deixar de procurar respostas para tudo.
Já olhas-te bem? Contrariaste-te.
Sei que pelo menos tentaste. Ao menos uma vez provocaste as leis universais, e os seus orgulhosos assinantes.
Sei que não sabes ainda ao certo o porquê; eu perdi a esperança de o encontar há algum tempo.
Sei que agora já sabes o desperdício de tempo de que se tratou.
Gostava que o mundo fosse como tu. (E nem estou a referir-me ao sorriso que faz voar, nem à cor que lembrou o pintor do céu).