quarta-feira, 10 de outubro de 2007

(Im)Perfeições à parte.
Aviso desde já que este texto se dedica inteiramente à felicidade de ser pelo menos como se é.
E faz-se desde já reparar na diferença entre perfeccionismo e egocêntrico pretenciosismo a perfeição. (É que a diferença é bastante larga e, pela distância de percurso, não é alcançada por todas as almas.)
A perfeição terrena talvez não exista. (Não acredito minimamente na última frase.)
Duvidar da penúltima premissa é humano, e decerto não implica acreditar que se é perfeito e/ou capaz de criar em perfeição.
Conversas sem credibilidade, essas sim nunca (mas nunca mesmo), serão perfeitas.
Coisas humanas... O ser humano não pode ser perfeito. O que não implica a existência ou não da perfeição.
As tais almas entendem? Será?
Passando à parte anunciada no início, esta é a parte onde as almas que não alcançam a diferença que segue o anúncio não se sentirão particularmente afectadas, (porque são as tais almas).
Para um reforçar de autoestima, no mínimo, é excelente uma conversa com as tais almas.
Passa-se a gostar até dos próprios defeitos, a sério.
'Ninguém é perfeito.' Sabias, oh tal alminha?
E eu gosto tanto de ser a tua 'dor no pescoço', para não traduzir a verdadeira expressão britânica.
Oh alminha, tens piada, mas nem tanta. Arrepias, mas num mau sentido, naquele do nojento.
Mas tem calma, não tens grande efeito para além do arrepio.