quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Tacto.

É definitivamente o que me falta, mas escapou-me isto na altura de pedir os desejos. Tento para o ano?
Para o ano pode ser irremediavelmente tarde, não pode? Se calhar fico então deitada a olhar as estrelhas em busca de uma cadente que me queira fazer a vontade.

Se eu tivesse um pouco mais de tacto quem poderia ser agora? Certo... enfrentado a realidade... Era agora uma pessoa de igual nome, mas de diferente pronunciação, definitivamente. Seria mais pessoa, (e mais Pessoa? isso talvez nunca); seria mais gente; mais de carne e osso não seria, seria sim de mais essência e sangue, talvez.
O tacto faz-me falta. Não é que profunda e pessoalmente isso me faça grande diferença, (ou faz? se tu fazes, e se o motivo de tudo é a falta de tacto, talvez faça diferença... ou talvez simplesmente não faça.); mas as pessoazinhas que cruzam a minha existência (porque as pessoas e as Pessoas não me obrigam a nada; são existências que no contacto com a minha não me fazem sentir falta de nada, fazem sentir abundância de muito, isso sim.), essas outras é que no seu percurso fazem questão de relembrar outros caminhantes que o tacto faz falta para uma sobrevivência mais simpática na selva.

Oh... Quem é que estou a tentar enganar?
A verdade é que a sobrevivência simpática é a que magoa menos, a curto prazo pelo menos. E se magoa menos, o tacto faz realmente muita falta.

Não percebi.
Certo... Era para perceber?