sábado, 17 de fevereiro de 2007

eu queria ser Astronauta,
mas o país não deixou.



E eu não deixo. Não deixo tanta coisa por que anseio.
Mas sou deicidida nesse aspecto. (No que diz respeito a não me permitir.) Mais na zona do não permitir coisas que devia permitir, do que na zona acertiva. Mas o que é que isso interessa para a questão?
O busílis é que sei dizer-me não, e muito. E a questão é ainda mais o não que ao ser meu, para mim, é mais ainda para ti, para aquele que vai ali a passar calma e tranquilamente, sem sequer suspeitar de coisa alguma; para o que ainda virá; para o que, por causa do não, nunca virá. Consegues imaginar? Não... talvez. (Nem sequer me permito acreditar que sim... que vil pessoa que sou, para mim.)
Mas isto tudo foi previsível! (E assim continua.) 'Não' é a melhor paravra que sei dizer. Não propriamente a melhor, mas a que pronuncio mais correctamente. Claro! (A história é longa, e, apesar de vir ao caso, nada interessa ao alguém que alguma vez lerá isto.)
Fica a esperança de um dia aprender a falar bom português, (aquele a verde e vermelho de sangue), e como boa portuguesa, (apesar de mais tendida para o lado vermelho sangue do que para o verde), saber dizer um SIM.
(Atenção! Nenhuma parte deste rascunho se refere a 'altares'.)