segunda-feira, 9 de abril de 2007

- Odeio mesmo essa tua mania de me saber de cor! Largas-me a vida? - perguntou, sem esperar resposta.
Enganou-se. A resposta era este silêncio cortante que muito dizia a quem o quizesse ouvir. Incriminador, cruel, mas verdadeiro. Ao silêncio não se podia atribuir culpas, afinal, quem é estava certo ali senão ele? (A resposta que lhe queiram dar não interessa: o criminoso seria sempre o mesmo.)