sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nada.
Nada, é o que posso fazer neste momento por algo que quero, tanto.

domingo, 21 de novembro de 2010

Queria ser cientista, depois astronauta, depois piloto, depois engenheira.
(Calma, também já quis ser cabeleireira para tratar dos longos cabelos das minhas barbies, e costureira porque tive a minha fase da máquina de costura. Isto assim já não parece tão snob.)

Entretanto veio a universidade, e o estudo foi a um outro nível. Ok nada do outro mundo, tudo fazível.
Mas ao fazível soma-se a vontade de ser uma pessoa polivalente, ocupada com uma variedade de coisas.
Multiplica-se com um gosto de vida, o Escotismo.
E a anterior vontade de fazer tudo passa a ser o betão que arma toda a construção, mas as fundações balançam porque o terreno não é seguro (não percebo nada de engenharia civil, nada a fazer).
Ter vontade não basta, é preciso tempo. E se há aquelas pessoas que conseguem fazer tudo e parecem ter dias de 36h, eu não sou dessa raça.
Gosto de levar o meu tempo com as coisas, de saborear, de sentir. E tudo isso leva tempo, tempo que com toda esta pressa e correria, não tenho tido.
Não há nada a fazer, foi o mundo para o qual nascemos, este século XXI onde se tem pressa para chegar, pressa para partir, pressa nos intervalos de espera, pressa.
E o meu ponteiro dos segundos tem a mesma velocidade que todos os outros (não!, por acaso até não tem sr.Einstein, mas keep it simple) mas não gosto desta correria. Pelo menos não todos os dias.
É preciso paz, tranquilidade para saborear.
Saborear.

Por enquanto a única coisa a fazer é tentar estar em concordância com este mundo apressado e stressado.
Também acredito que o esforço e trabalho recompensam, eventualmente (fé, muita fé em não-sei-bem-o-quê).

Um dia vou poder ter o meu ritmo, e apreciar melhor a jornada (também a saboreio agora, mas sem dar bem por isso).
Um dia, não muito longe.

Vens comigo?